Laboratório de ecofisiologia passa a ser um centro de estudo

Com reforço do vínculo à produção científica na pós-graduação stricto sensu, junto aos programas de Agronomia (mestrado e doutorado) e Meio Ambiente e Desenvolvimento Regional (mestrado) o laboratório de ecofisiologia da Unoeste passa a ser o Centro de Estudo em Ecofisiologia Vegetal do Oeste Paulista (Cevop), conforme anuncia a coordenadora técnica e científica Dra. Adriana Lima Moro. A excelente estrutura humana e de equipamentos proporciona o desenvolvimento de pesquisas acadêmica e empresarial; especialmente focadas nas condições ambientais e nos solos arenosos de baixa fertilidade da região oeste do Estado de São Paulo.

Os estudos desenvolvidos contemplam duas linhas de pesquisa: ecofisiologia e melhoramentos, em especial de plantas agrícolas. Além de Adriana, atuam no Cevop, na condição de colaboradores, os professores Luiz Gonzaga Esteves Vieira “Santista”, Ana Cláudia Pacheco, Edemar Moro, Fábio Echer, Alexandrius Barbosa e Willyan Vieira. São profissionais que atuam nas pós-graduações, incluindo a lato sensu, e na graduação, atualmente com atendimentos a oito pós-graduandos e outros oito alunos graduandos, de Agronomia e Ciências Biológicas, inseridos em pesquisas de iniciação científica.

Amparado por seu respectivo orientador, cada aluno faz acompanhamento de seu experimento, numa rotina permanente. Em convênio com a multinacional de origem norte-americana Stoller do Brasil, que há quase meio século desenvolve e oferece soluções que potencializam a produtividade agropecuária, estão em andamento cinco projetos. Os demais são acadêmicos. As pesquisas compreendem ecofisiologia e metabolismo bioquímico, manejo de sustentabilidade e resistência aos estresses a que a planta pode ser submetida, como são os casos térmicos, hídricos e nutricionais. Existem pesquisas com fomento da Fundação de Amparo à Pesquisa no Estado de São Paulo (Fapesp) e da Coordenadoria de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).

Conforme Adriana, o Cevop possui infraestrutura normalmente encontrada em universidades públicas, com equipamentos de medição na área de ecofisiologia, laboratório de bioquímica, câmaras de simulação de controle ambiental, de temperatura e de fotoperíodo, e casa de vegetação, entre outros recursos; de tal forma que as condições ofertadas aos pesquisadores não se restringe a uma condição laboratorial, daí a mudança de nomenclatura para centro de estudos, com a aprovação dos pró-reitores Acadêmico Dr. José Eduardo Creste e de Pesquisa e Pós-graduação, Extensão e Ação Comunitária Dr. Adilson Eduardo Guelfi.