Estudo de saúde em população de risco repercute no exterior

No 11º Encontro Internacional de Psicologia da Saúde, realizado na Escola de Ciências Sociais e Humanas do Instituto Universitário de Lisboa, as discussões, sobre estudos científicos envolvendo questões de saúde mental de pessoas que vivem em situação de risco, reuniram pesquisadores brasileiros numa mesa-redonda. Entre eles, o pesquisador vinculado à Unoeste, Dr. Alex Pessoa, que leciona na graduação em Psicologia e na pós-graduação stricto sensu no Programa de Mestrado em Educação; e que nesta semana encaminha o relatório às pró-reitorias, destacando a contribuição com o processo de internacionalização da universidade.

O evento em Portugal recebeu mais de 500 participantes, sendo a maioria composta de europeus e pelo menos 25% de brasileiros. “O público se interessou em conhecer a nossa realidade em relação ao tema ‘Resiliência, avaliação e ações de proteção em saúde: estudos com população brasileira’. O grande ganho foi poder criar um espaço de troca em relação às metodologias de pesquisas, as que eles utilizam e as que nós utilizamos”, comenta Pessoa e explica que na mesa-redonda os pesquisadores apresentaram estudos individualizados, porém articulados em torno da temática.

Especificamente, Pessoa fez abordagens em relação à pesquisa sobre adolescentes com envolvimento no tráfico de drogas, apresentando dados relativos ao contexto escolar, saúde e projetos sociais, que compõem uma rede de proteção social. “A proposta principal da mesa-redonda foi pensar como a psicologia pode contribuir na promoção da saúde mental das populações que vivem em situação de risco no Brasil”, diz. Assunto estudado no Grupo Temático (GT) do qual faz parte pela Associação Nacional de Pesquisa e Pós-graduação em Psicologia (Anpepp).

Também compuseram a mesa-redonda os doutores Sebastião Benício Costa Neto e Silvia Helena Koller, respectivamente vinculados à PUC de Goiânia e Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRS), em Porto Alegre; e ainda as doutorandas Valéria Moraes Katópodis (PUC de Goiânia) e Cristina Lessa Horta (UCPel – Universidade Católica de Pelotas). “Foi muito bom. Quando a gente sai para eventos como esse, as experiências vividas se desdobram em material de aula. Há um retorno acadêmico para os alunos da graduação e da pós-graduação”, comenta Pessoa que, neste momento em que produz o relatório, agradece o apoio da Unoeste.

No agradecimento cita a coordenação do Programa de Mestrado em Educação, que envolve as doutoras Camélia Santina Murgo Mansão e Raimunda Abou Gebran; a Pró-reitoria de Extensão e Ação Comunitária e a Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-graduação, pelas quais responde o Dr. Adilson Eduardo Guelfi, e Pró-reitoria Acadêmica, com o pró-reitor Dr. José Eduardo Creste representando a Reitoria.