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Psicologia do esporte é área que precisa de profissionais

Psicólogo e pesquisador no assunto ministrou palestra na 29º Jornada de Psicologia


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Foto: Mariana Tavares Psicologia do esporte é área que precisa de profissionais
Dr. Ivan Sant’Ana Rabelo afirma que setor precisa de mais profissionais
Foto: Mariana Tavares Psicologia do esporte é área que precisa de profissionais
Atividades noturnas ocorrem no Teatro César Cava, no campus I
Foto: Mariana Tavares Psicologia do esporte é área que precisa de profissionais
Larissa Garcia Ponce ministrou o minicurso sobre Mães sociais e abrigamento

A psicologia do esporte e do exercício, apesar de ser uma ciência que tem se desenvolvido ao longo de décadas, dentro da psicologia ainda é considerada muito nova, afirma o Dr. Ivan Sant’Ana Rabelo, pesquisador do tema principalmente no contexto da avaliação psicológica de atletas e esportistas. Segundo ele, trata-se de uma área necessária, mas que ainda requer investimentos em novas pesquisas, em desenvolvimento de novos produtos, além de mais profissionais interessados nesse campo. Esses e outros assuntos foram abordados por Rabelo, na noite desta quinta-feira (28), no quarto dia de atividades da 29ª Jornada de Psicologia.

O pesquisador conta que em outros países é possível encontrar diferentes tipos de ferramentas e instrumentos para avaliar, por exemplo, características psicológicas de atletas. “No entanto, no Brasil, não encontramos nenhum instrumento neste sentido. Assim, o psicólogo tem que trazer ferramentas construídas para outras áreas, como da clínica, hospitalar ou de recursos humanos, e aplicar esse conteúdo dentro do esporte, fazendo uma adaptação”. Segundo ele, o objetivo é despertar nos estudantes o interesse pela área, para que eles possam ajudar a construir a psicologia do esporte, sobretudo a avaliação que ainda está escassa de material.

Para o atleta, a avaliação psicológica não beneficia somente aspectos de psicodiagnóstico, mas pode contribuir também para o treinamento esportivo adaptado, bem como para aspectos como a transição de carreira do profissional. “É importante frisar que a avaliação psicológica no contexto esportivo não é voltada apenas ao atleta de alto rendimento, mas também para esportistas e adeptos à prática de atividades físicas rotineiras, para verificar o quanto aquela atividade contribui para o seu bem-estar de saúde física e psíquica”.

Rabelo destacou ainda a importância do psicólogo nos clubes de base, que investem em jovens atletas, como o Neymar começou, por exemplo. “O psicólogo ajuda o adolescente a entender que ele tem uma vida além do esporte, que precisa se desenvolver socialmente e cognitivamente, pois a vida dele não se resume somente à prática esportiva, já que a carreira de um atleta pode ser limitada”. Rabelo, que também atua com a supervisão de psicólogos do ramo esportivo, salienta que o profissional dessa área pode trabalhar ainda com a equipe esportiva, grupo de atletas, equipe técnica, o clube e também no contexto escolar ao ajudar educadores a desenvolver programas para trabalhar a educação física na escola. “A psicologia do esporte e do exercício vai muito além da prática de alto rendimento, pois inclui qualquer pessoa que pratica exercício físico”.

Mães sociais e abrigamento – Esse foi o tema do minicurso ministrado pela psicóloga Larissa Garcia Ponce, na quarta-feira (27). Ela trouxe alguns pontos de sua pesquisa do doutorado em psicologia clínica, pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Dentre os apontamentos, destacou o trabalho desenvolvido pelo psicólogo com crianças abrigadas e disse que para as mães sociais falta atendimento psicológico, pois são pessoas que, pela responsabilidade assumida, precisam do cuidado profissional, o que não acontece na prática de forma específica.

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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