CAMPUS:
0800 771 5533
Área do Egresso Aprender Unoeste
Você está em: Notícias

Pluralidade de assuntos marca a 17ª Jornada de Educação

Evento promovido pela Faculdade de Artes, Ciências, Letras e Educação reúne mais de mil participantes


email facebook twitter whatsapp Linkedin

Foto: Gabriela Oliveira Pluralidade de assuntos marca a 17ª Jornada de Educação
Dinamismo marcou a oficina “Brincando com a música na sala de aula”, apresentada por Cristiani Maria Faccio (a esquerda)
Foto: Gabriela Oliveira Pluralidade de assuntos marca a 17ª Jornada de Educação
Prospecção de novos alvos terapêuticos a partir de extratos vegetais para doenças inflamatórias com Dr. James Venturini da Unesp
Foto: Gabriela Oliveira Pluralidade de assuntos marca a 17ª Jornada de Educação
Dra. Fernanda Paula Barbosa Pola conduziu a atividade “Educação, matemática e ensino: tendências e desafios”

Com o tema Ambientalização: caminhos, desafios e possibilidades, a 17ª Jornada de Educação da Faculdade de Artes, Ciências, Letras e Educação (Faclepp) da Unoeste apresenta números expressivos: mais de mil participantes da comunidade interna e externa, além do envolvimento de 50 profissionais entre docentes da universidade e palestrantes de outras instituições como as universidades de Campinas (Unicamp), as de São Paulo (Unesp e USP), Londrina (UEL) e de São Carlos (UFSCar), que integram 78 ações entre palestras, minicursos, oficinas, mesas-redondas e simpósio. A abertura oficial do evento ocorreu na segunda-feira (2), com a palestra “Ambientalização: caminhos, desafios e possibilidades”, ministrada pela diretora da Faclepp, Dra. Alba Arana. Em seguida, a apresentação da banda prudentina Cocktail Jam animou os presentes.

A terça-feira (3) foi marcada por uma dezena de atividades realizadas simultaneamente nos dois campi. Cristiani Maria Faccio, egressa da 1ª turma de Música da Unoeste e docente da Secretaria de Educação de Presidente Prudente apresentou a oficina “Brincando com a música na sala de aula”. Ela falou sobre a sua experiência nas educações infantil e fundamental. “Resgatei canções que fazem parte da nossa cultura como as cantigas de ninar e de roda. Por incrível que pareça, muitas crianças desconhecem letras como a famosa ciranda, cirandinha”. Relatou que muitas pessoas têm o conceito errôneo de que a música na escola serve somente para apresentações comemorativas ou momentos como o lanche, ou a hora da chegada e da saída das crianças. “Isso é um equívoco, pois a música deve ser tratada como uma área do conhecimento importante na formação integral do ser humano”.

O biólogo James Venturini da Unesp de Bauru (SP), falou sobre a “Prospecção de novos alvos terapêuticos a partir de extratos vegetais para doenças inflamatórias”. Segundo o doutor, o Brasil conta com uma vasta flora que representa de 20 a 40% de todas as espécies do planeta, que podem apresentar potencial farmacêutico. “Cada vez mais presentes na população, as doenças inflamatórias manifestam uma resposta imunológica exacerbada que afeta o organismo de forma agressiva. Nesse contexto, buscamos nos extratos vegetais, alternativas que podem ajudar a melhorar a conduta terapêutica dos pacientes”.

Venturini comenta que a medicina popular ajuda os pesquisadores no processo de investigação e descoberta de princípios úteis para a saúde humana. “Várias plantas com poder medicinal são usadas hoje por meio de chás como o de guaco, indicado para tosse, de pata-de-vaca para diminuição da taxa glicêmica, de quebra-pedras para o rim e de boldo para o fígado”. Declara ainda, que 50% das drogas colocadas no mercado pela indústria farmacêutica são provenientes de relatos e da experiência com a medicina popular como a Digitalis purpurea, planta que originou um importante medicamento usado no tratamento cardíaco.

Quem também conduziu oficina nesta terça (3), foi Fernanda Paula Barbosa Pola, doutora com experiência na área de matemática com ênfase em matemática aplicada e computacional, métodos numéricos e mecânica dos fluídos computacionais. Na ocasião, ela discorreu sobre a “Educação, matemática e ensino: tendências e desafios”. Ela expõe que, ainda hoje, existe o mito de que a matemática é um bicho de sete cabeças. “O grande desafio é descomplicar esse assunto com uma metodologia diferenciada que não se baseia apenas em fórmulas, teoremas e definições. Tal situação leva o professor a investigar mais sobre a vida do seu aluno, para que ele consiga aplicar desse cotidiano em sala de aula”.

Com um mundo cada vez mais digital, Fernanda indica que as ferramentas tecnológicas podem ser usadas a favor do ensino. “Existem várias opções como os jogos educacionais, que além de entreter, despertam o interesse pelas atividades”. Argumenta que a principal ideia é mostrar aos estudantes, que a matemática é uma ciência base do dia a dia. “Eles nem percebem, mas já utilizam a matemática quando vão ao mercado ou economizam dinheiro para comprar algo. Desse modo, o papel do professor é desvendar todo esse mistério, trazendo coisas novas para a sala, desmistificando a ideia de que a matemática é difícil”.

Dra. Patricia Alexandra Antunes, coordenadora da licenciatura e bacharelado em Química e integrante da comissão organizadora do evento, chama a atenção para a pluralidade de assuntos e palestrantes da jornada. “Até sexta-feira (6) serão abordados temas gerais como as práticas pedagógicas e específicos como as mudanças climáticas e as técnicas de análises químicas avançadas, entre muitos outros assuntos”. Acrescenta que o encerramento do evento contará com a palestra “Ambientalização na universidade: caminhos e desafios”, apresentada pela Dra. Yovana María Barrera Saavedra, da Universidade de São Paulo (USP), campus de São Carlos.

Iniciação científica – No sábado (7), será realizado o 17º Simpósio de Iniciação Científica da Faclepp. “São mais de 100 trabalhos das áreas de exatas, engenharia, biológicas, humanas, agrárias, medicina e saúde coletiva nos níveis de graduação e pós-graduação da Unoeste, Unesp, UEL, Anhanguera Educacional, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo, Escola Estadual Antônio Fioravante de Menezes e Secretaria Municipal de Educação de Presidente Prudente”, revela Patricia. Em relação à edição anterior, ela considera que houve um aumento de 25% de trabalhos inscritos. “Todos os estudos serão apresentados nas formas orais e de painel”, conclui.

ProgramaçãoAcesse aqui a programação da 17ª Jornada de Educação da Faclepp/Unoeste.

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

Alguma mensagem