Simulação de acidente integra Movimento Maio Amarelo

Acidente de trânsito envolvendo carro e moto causou a morte de dois jovens e outras cinco pessoas ficaram feridas. A tragédia foi na manhã desta terça-feira (24) e o cenário, o calçadão do campus I da Unoeste. Apesar de tratar-se de um acontecimento que poderia realmente ter ocorrido, tudo não passou de uma simulação, que contou com o envolvimento de órgãos oficiais de resgate, seguindo todo o protocolo de atendimento numa situação semelhante. Coordenado pelo Corpo de Bombeiros, em alusão ao Movimento Maio Amarelo, a ação contou com a parceria da Faculdade de Medicina de Presidente Prudente (Famepp) da Unoeste, por meio da Liga do Trauma.

Também estiveram envolvidos: Polícia Militar, Secretaria de Assuntos Viários (Semav), Serviço de Atendimento Móvel e Emergência (Same), Grupo de Resgate e Atenção à Urgência e Emergência (Grau) e Hospital Regional (HR). “Além de despertar a atenção da população sobre a gravidade de não seguir as leis de trânsito, essa ação tem como proposta integrar os órgãos diante de uma situação complexa. Sempre realizamos programas educativos para o trânsito, principalmente visando atingir os jovens”, comenta o capitão Orival Santana Junior, do Corpo de Bombeiros.

Com maquiagem que simula feridas, as vítimas, interpretadas por alunos de Medicina, comoveram os presentes com a encenação muito próxima da realidade. A presidente da Liga do Trauma, Bruna Laursen, explica que a escolha pelo cenário do acidente, no calçadão do campus I, foi proposital. “A intenção era chamar a atenção do maior número de jovens possível, e o ambiente reúne esse público. Para nós, futuros médicos, participar de ações assim é de extrema importância, pois iremos atuar em situações parecidas e o treinamento contribui para realizarmos o trabalho com mais segurança”.

O assessor de secretaria da Semav, Renato Gouvea, reforça a essência do Movimento Maio Amarelo, que é chamar a atenção para o alto índice de mortes e feridos no trânsito. “Todos os dias perdemos vidas em decorrência da imprudência de motoristas, por isso, a ideia é sensibilizar a população”. A Semav e a Polícia Militar atuaram na interdição das vias e na orientação dos motoristas que passavam pelo local, como fazem em situações reais. Michele Alves Borges levou as duas filhas, Maria Heloisa e Maria Gabriela, de 4 e 7 anos, para assistir à simulação. “Temos que ensiná-las desde cedo sobre os riscos de desobedecer às leis de trânsito, pois sempre falam sobre ter que colocar o cinto ou a cadeirinha. Então, essa ação nos faz pensar e querer sempre agir corretamente para evitar tragédias, além de despertar a atenção da população sobre o tema”.