CAMPUS:
0800 771 5533
Área do Egresso Aprender Unoeste
Você está em: Notícias

Irrigação por gotejamento é viável para agricultor familiar

Sistema simples e barato é adotado pelo curso de Agronomia em uma área do campus II da universidade


email facebook twitter whatsapp Linkedin

Foto: Gabriela Oliveira Irrigação por gotejamento é viável para agricultor familiar
Gotejamento da água contribui com o desenvolvimento das plantas e com o meio ambiente, pois não há desperdício de água
Foto: Gabriela Oliveira Irrigação por gotejamento é viável para agricultor familiar
Método adotado na área de uma horta, consiste em uma caixa d’água conectada à uma mangueira central com ramais interligados

Quando a chuva não vem para ajudar no desenvolvimento das plantas, o homem do campo utiliza como recurso diferentes tipos de irrigação. Um deles é por gotejamento, modelo simples e barato, voltado principalmente para o agricultor familiar. “Projetada para pequenas áreas, essa técnica também contribui com o meio ambiente, já que evita o desperdício de água”, comenta o professor Dr. Paulo Claudeir Gomes da Silva.
 
A relevância desse sistema levou a sua instalação em uma área do campus II da Unoeste, que será destinado para práticas de ensino, pesquisa e extensão do curso de Agronomia da universidade. Segundo Silva, esse projeto é fruto de uma parceria entre as empresas Rivulis Irrigação e John Deere D. Carvalho, ambas de Presidente Prudente. Destaca que o sistema é funcional e depende da gravidade. “Colocamos em uma determinada altura, uma caixa d’água de 350 litros com um registro normal, conectada a uma mangueira central com diversos ramais (mangueiras menores), que fazem a distribuição da água em uma área de 500 metros quadrados. A partir do momento que ligamos o registro, a pressão faz com que a água passe pelas mangueiras, gotejando nas ruas de plantio ou nas covas da mudas”, explica.
 
Diferentemente dos outros sistemas, por conta do fluxo de entrada e saída de água, o docente pontua que esse método tem uma vida útil maior, atendendo as necessidades da horta na instituição, local em que está instalado e que é de sua responsabilidade. “Para o pequeno produtor, esse recurso poderá aumentar a sua produção e, consequentemente, a sua renda. O investimento, em vistas das demais irrigações, é bem mais barato”, completa Silva.
 
Sobre a utilização desse modelo de irrigação pela Agronomia, ele considera que mais do que saber lidar com grandes máquinas, pulverizadores e sistemas de irrigação complexos, o futuro agrônomo deve conhecer a realidade dos agricultores familiares, que são os responsáveis pela produção de grande parte dos legumes e verduras em geral, variedades que são beneficiadas diretamente pela irrigação por gotejamento. “A nossa intenção é oferecer um ambiente de aprendizado prático aos graduandos, conscientizando-os de que por meio de simples manejos é possível a obtenção de bons resultados”.
 
Dr. Carlos Sérgio Tiritan, coordenador da graduação na área da Unoeste, frisa que as parcerias com empresas externas do setor agropecuário auxiliam muito na formação profissional. “É algo que aproxima o nosso aluno do mercado de trabalho, permitindo um contato com órgãos empregadores e com as diversas funções que o engenheiro agrônomo pode desempenhar no mercado”.

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

Alguma mensagem