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Projeto social em Anastácio é motivado pelo Esporte Cidadão

Extensão acadêmica proporciona a formação de instrutores e professores para escolinhas de basquetebol


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Foto: João Paulo Barbosa Projeto social em Anastácio é motivado pelo Esporte Cidadão
Paulo Henrique Botter Ribas: “Agradeço muito à universidade”

Basquetebol S.A. é um projeto social criado pelo educador físico Paulo Henrique Botter Ribas. As letras da sigla são seguidas de pontos para distinguir Santo Anastácio de Sociedade Anônima, cidade onde a modalidade para crianças e jovens vai além dos benefícios inerente ao esporte – desenvolvimentos cognitivo, motor, autônomo e afetivo – ao contribuir com melhoria no aprendizado escolar e educar para a vida. A motivação surgiu no projeto de extensão acadêmica Esporte Cidadão, voltado para a formação de instrutores e professores para escolinhas, quando Ribas fazia o último ano do curso de licenciatura em Educação Física na Unoeste, em 2009.
 
“Agradeço muito à universidade. Não fosse ela me dar essa bagagem, eu não teria iniciado o projeto e nem estaria tantos anos [sete] me dedicando a essa modalidade, com compromissos esportivo e social”, diz o professor que se mantém ligado à Unoeste, exatamente pelo Esporte Cidadão que tem suas atividades às sextas-feiras no final da tarde, a partir das 16h30 no Centro Esportivo do campus II. Em algumas ocasiões se faz acompanhar de seus alunos que atuam como monitores. Professor na Rede Municipal de Ensino de Presidente Bernardes, pós-graduado em Educação Física Escolar pela Unoeste, Ribas conta que a extensão contribuiu para que se tornasse proativo.
 
Em 2008, no penúltimo ano da graduação, promoveu em sua cidade um evento com a participação de dois jogadores profissionais que disputavam o campeonato paulista de basquete por Presidente Prudente. No ano seguinte implantou seu projeto no Educandário São José, instituição anastaciana voltada para proteção à criança e ao adolescente em estado de vulnerabilidade. Em 2010 ampliou para a cidade, quando obteve o apoio da prefeitura através do Programa Atleta do Futuro (PAF). Em 2013, surgiu mais uma parceria: a do Centro de Referência e Assistência Social (Cras). O projeto mantém contrato com a prefeitura até o final do primeiro semestre de 2017.
 
A intenção de Ribas é manter o projeto por muito tempo e já planeja a comemoração dos dez anos em 2019. Na prática do basquetebol competitivo mantém duas equipes disputando campeonatos da Liga do Interior, nas categorias sub-17 e sub-20 masculino. Outra prática de sua escolinha de formação desportiva é streetball, que é o basquetebol de rua, para um jogo mais bonito do que disputado, no qual é praticado freestyles com as mãos, uma espécie de malabarismo. Atualmente, pelo Projeto Crescer, do convênio com a prefeitura, PAF e Cras, e Projeto Educandário são atendidos 50 alunos; além de três monitores e dois estagiários, ex-alunos.
 
Sonhos – Pelo projeto Esporte Cidadão passam sonhos como o do estudante do 4º termo do bacharelado em Educação Física da Unoeste, Felipe dos Santos Silva Pedro, que, com 20 anos de idade e 2 metros de altura, pretende ser jogador profissional. Aos 14 anos morava em Itaporanga (SP), estimulado por vídeo na internet se sentiu fascinado pelo basquetebol. Por falta de equipe na cidade, passou a treinar sozinho. Aos 15 passou a viajar duas vezes por semana para treinar na vizinha Itararé. Faltava dinheiro para treinar a semana inteira. Então, vendeu seus dois videogames e pode manter continuidade diária por três meses, quando ganhou as oportunidades de disputar os jogos da Juventude Regionais, com o técnico João Luiz Ribeiro.
 
Com os pais separados, o pai nos Estados Unidos e morando com a mãe e a avó no Brasil, mudou-se para Presidente Prudente, onde tem um tio, visando novas oportunidades numa cidade maior e pelo sonho do caçula, de dois irmãos, em jogar na equipe local, na qual atuou por um ano e disputou os Jogos da Juventude. “Foi quando pude me aprofundar nos fundamentos e o que sei hoje devo aos técnicos Negativo [José Alves da Silva Júnior] e David [Teles]”, diz o jovem pivô que pretende jogar num grande clube, mas mantém o foco atual nos estudos. Com a soma do ensino e a extensão, seu interesse é manter vinculado ao basquete. Se não der como jogador, será como preparador físico ou técnico.
 
O Esporte Cidadão, vinculado à Pró-reitoria de Extensão e Ação Comunitária (Proext), tem na modalidade basquete o professor Marcelo Crepaldi Leitão, coordenador dos cursos de licenciatura e do bacharelado em Educação Física na Unoeste. As demais atividades são as seguintes, conduzidas pelos respectivos professores: futsal, Marcelo Florez Guimarães; pilates e zumba, Dulce Cintra; natação, Vinícius Nascimento; recreação, Carlos Augusto de Carvalho Filho e Ariovaldo de Souza Ribeiro; treinamento funcional e hidroginástica, Leandro Alves da Cunha. São atividades voltadas para a comunidade em geral e os interessados devem falar no Centro Esportivo do campus II, pelo 3229-3229.
 
O professor Marcelo José Alves mantém dois projetos de extensão. O Esporte Educacional atende no Centro Esportivo da Unoeste do campus II o programa de educação integral e integrada Cidadescola, através de convênio com a Secretaria Municipal de Educação (Seduc). O denominado Exercícios Funcionais para Idosos Institucionalizados é realizado com os idosos internos do Lar São Rafael.   

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Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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