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Suplementação com probiótico revela eficiência em anticorpos

Experimento científico com nelore apresenta diferenças estatísticas entre grupos vacinados com antirrábica


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Foto: João Paulo Barbosa Suplementação com probiótico revela eficiência em anticorpos
Márcia Croscioli durante a arguição
Foto: João Paulo Barbosa Suplementação com probiótico revela eficiência em anticorpos
Banca avaliadora durante a defesa pública
Foto: João Paulo Barbosa Suplementação com probiótico revela eficiência em anticorpos
Márcia com os doutores Pardo, Vianna e Cunha Filho


O professor pesquisador junto ao mestrado em Ciência Animal da Unoeste, Dr. Paulo Eduardo Pardo, tem orientado experimentos com a administração de probiótico em gado. O resultado de uma nova pesquisa foi apresentado nesta quinta-feira (21) em defesa pública da dissertação intitulada “Avaliação da vacinação antirrábica e da suplementação com probiótico na resposta imune humoral em bovinos”, produzida pela enfermeira Márcia Regina Felippe Croscioli. Houve resposta positiva no experimento em questão. O uso de probiótico fortaleceu e promoveu equilíbrio no organismo do animal. A avaliação ocorreu com sorologia em amostras de sangue para detectar anticorpos protegidos ou não.

O estudo avaliou o efeito da suplementação com probiótico sobre a resposta imune humoral em 30 bovinos machos da raça nelore vacinados com dose única de antirrábica. Os animais de 12 meses foram divididos aleatoriamente em dois grupos. O grupo de controle recebeu 70 gramas diárias de suplemento mineral por animal. O grupo de aprobiótico recebeu a mesma quantidade de suplementação. Porém, com o adicionamento de quatro gramas de probiótico. O resumo da dissertação diz que os títulos individuais de anticorpos neutralizantes foram determinados por meio de técnica de soroneutralização.

Técnica baseada no Rapid Fluorescent Focus Inhibition Test (RFFIT) e no Fluorescent Inhibition Microtest (FIMT). “Os resultados obtidos foram comparados pelo teste t não pareado e os títulos sorológicos dentro de cada grupo, aos 30 e 60 dias pós-vacinação, pelo teste t-pareado para amostras selecionadas. Não houve diferenças estatísticas significativas entre as médias de concentrações séricas entre os grupos. Entretanto, houve diferenças estatísticas significativas nas proporcionais de animais protegidos (> 0,5 UI/ml aos 60 dias)”, conforme cita a autora.

No desenvolver do trabalho, os probióticos são apresentados como suplementos alimentares que contêm micro-organismos vivos que, se administrados em doses adequadas, conferem benefício à saúde do hospedeiro, atuando como estimuladores do sistema imune e promotor do crescimento, aumentando o ganho de peso. Levando em conta as condições em que o experimento foi desenvolvido e de acordo com os resultados obtidos, a conclusão é de que “ocorreram queda significativa nos dois grupos de estudo em relação à média de títulos de anticorpos; porém, o grupo probiótico apresentou-se mais eficiente que o grupo controle, em proteger os animais no período de estudo”, consta.

Além do orientador Pardo, compuserem a banca os doutores Luís Carlos Vianna, também da Unoeste, e Luiz Fernando Coelho da Cunha Filho, da Unopar, a Universidade do Norte do Paraná. Márcia Croscioli foi aprovada para receber o título de mestre em Ciência Animal junto à Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-graduação.

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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