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Bactéria E.coli se mostra resistente a quatro antibióticos

Experimento em cães hospitalizados revela que usar tais medicamentos pode ser a mesma coisa que nada


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Foto: João Paulo Barbosa Bactéria E.coli se mostra resistente a quatro antibióticos
Thiago Martins Mariani durante a apresentação da pesquisa
Foto: João Paulo Barbosa Bactéria E.coli se mostra resistente a quatro antibióticos
Momento de arguição pela banca examinadora
Foto: João Paulo Barbosa Bactéria E.coli se mostra resistente a quatro antibióticos
Mariani com os doutores Giuffrida, Amanda e Silvia


O médico veterinário Thiago Martins Mariani desenvolve pesquisa para testar a resistência a sete antibióticos por cães portadores de Escherichia coli. Também conhecida pela abreviatura E.coli, a bactéria habita o intestino de animais endotérmicos (sangue quente). As qualidades da água e de alimentos podem resultar na contaminação e provocar doenças como diarreia e a colite hemorrágica, infecção urinária e síndrome hemolítico-urêmica. Dos medicamentos testados, a bactéria ofereceu resistência a quatro.

Na pesquisa, não fizerem qualquer efeito, no sentido de combater a bactéria, a amoxicilina, ampicilina, tetraciclina e sulfonamida. São agentes antimicrobianos que podem ser a mesma coisa que nada, dependendo da situação, conforme o autor da pesquisa que resultou na dissertação do mestrado em Ciência Animal, ofertado pela Unoeste, no qual obteve aprovação ao final da tarde desta quarta-feira (24). Em breve, receberá o título de mestre junto à Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-graduação, assim que finalizar alguns ajustes sugeridos pela banca examinadora.

O experimento foi aplicado em cães internados num hospital veterinário de Dourados (MS), cidade onde mora o pesquisador que é gaúcho de Cruz Alta, cidade próxima a Santa Maria. Homologada pelo Comitê de Ética em Pesquisa, a experiência ocorreu com avaliação de prontuários de 149 animais hospitalizados, de julho de 2010 a julho de 2011, sendo que 42 produziram E.coli, dos quais 22 sem e 20 com diarreia. Cães internados por variados motivos, como trauma ortopédico, parasitose e gastroenterite.

Entre diferentes análises, com relação aos fatores de risco, o que chamou atenção foi a questão alimentar. As chances de excretar E.coli são de 2,7 vezes mais em cães tratados com alimentação caseira, seja comida feita propriamente para o animal ou o resto dos humanos, em relação aos supridos com ração comercial. Mariani referendou seus estudos com ampla bibliografia, resultante de pesquisa do gênero, realizada em diferentes países, entre os quais Estados Unidos, Austrália e Argentina. Os examinadores qualificaram os estudos como importante e trabalhoso.

Estiveram na banca de defesa pública os doutores Rogério Giuffrida (orientador), Silvia Maria Caldeira Franco Andrade e Amanda Keller na condição de membro externo, convidada junto à Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Outro fato elogiado foi o domínio de Mariani sobre o assunto pesquisado.

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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