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Apoio psicopedagógico ao estudante de medicina é essencial

Serviço ajuda no ajuste de problemas advindos de se estar longe da família e outros como estudo o dia todo


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Foto: João Paulo Barbosa Apoio psicopedagógico ao estudante de medicina é essencial
Cecília durante a arguição pela banca
Foto: João Paulo Barbosa Apoio psicopedagógico ao estudante de medicina é essencial
Banca avaliadora: Camélia, Carmen e Hashimoto
Foto: João Paulo Barbosa Apoio psicopedagógico ao estudante de medicina é essencial
Cecília com Carmen, Camélia e Hashimoto


Na condição de ser o mais concorrido entre os cursos de graduação no Brasil, o de medicina foge da tradicional questão regionalizada e tem o caráter nacional. As vagas são disputadas e preenchidas por jovens dos mais diferentes estados, de tal forma que cada turma tem um percentual significativo de estudantes que estão longe de casa. Por esta razão, as instituições de ensino superior disponibilizam o Serviço de Apoio Psicopedagógico ao Estudante de Medicina.

Atuando nessa área, a psicóloga Cecília Emília de Oliveira Creste decidiu desenvolver estudo científico para avaliar a importância do serviço. Promoveu amplo levantamento bibliográfico sobre o atendimento pelas universidades brasileiras e centrou a busca de informação na USP de Ribeirão Preto (SP), no interior paulista, por ser referência no amparo voltado ao bem-estar biopsicoafetivo ao aluno. Contou com a deliberada atenção e contribuição da responsável pelo Centro de Apoio Educacional e Psicológico (Caep), Dra. Maria de Fátima Aveiro Collares.

Cecília promoveu pesquisa qualitativa e sustentou o embasamento teórico em bibliografia sobre a história da psicopedagogia e com informações da prestação de serviços aos estudantes da área médica no Brasil. Estudo desenvolvido junto ao Programa de Mestrado em Educação da Unoeste, vinculado à Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-graduação. Recebeu orientação da Dra. Carmen Lúcia Dias, que nesta quarta-feira (12) presidiu a banca de defesa pública, que se completou com os doutores Francisco Hashimoto, da Unesp em Assis (SP), e Camélia Santina Mungo Mansão.

“Meu interesse surgiu quando convidada para organizar o Serviço de Orientação e Apoio Psicopedagógico ao Estudante de Medicina numa instituição de ensino superior particular. Movida pela curiosidade, então comecei a pesquisa que deu origem ao projeto de mestrado e resultou na produção da dissertação. O objetivo é discutir e contribuir para a melhoria desse serviço”, disse a autora da pesquisa durante a apresentação. Pontuou que o aluno chega ao curso após grande desgaste emocional, em razão do alto nível de competitividade.

O calouro modifica sua rotina e se vê diante de muitas exigências. Além de mudar de cidade, fica longe de casa, está saindo da adolescência para a fase adulta, recebe sobrecarga de horário, passa a conviver com pessoas com doenças graves e até a lidar com a morte. “Quando se depara com essa situação, então se acha muito perdido. Alguns procuram os professores, mas como estes têm suas atribuições, nem sempre podem atender. Então, encaminham para o serviço específico que tem profissional como tempo e preparo para ajudar”, disse Cecília.

Para a autora da pesquisa, o serviço de apoio psicopedagógico ao estudante de medicina é essencial e chega a ser imprescindível. Para o Dr. Hashimoto, esse atendimento vai além do período de estudos na graduação, alcançando a vida profissional. “O estudante levará isso ao seu ambiente de trabalho. Tratará o paciente com melhor compreensão, por ter aprendido na prática o lado humanístico de lidar com pessoas. O serviço não é só uma preocupação de momento, é a formação”, comentou ao elogiar o trabalho como bem estruturado, com ampla revisão bibliográfica, que respondeu aos objetivos e que adequou à parte metodológica ao conteúdo teórico.

Conforme Cecília, o serviço é divulgado já na chegada aos calouros, mas é oferecido durante os seis anos de curso. Existe a oferta de um trabalho multidisciplinar, na maioria das instituições, com o atendimento psicológico e o apoio psicopedagógico. Em Ribeirão Preto, por exemplo, a estrutura de recursos humanos oferece três psicólogos, um educador e um auxiliar administrativo. O aluno amparado apresenta melhor aproveitamento no processo ensino e aprendizagem, incluindo as avaliações. Cecília é psicóloga pela Unoeste, e especialista em aconselhamento familiar pela Faculdade de Teologia de Londrina (IBL) e agora está aprovada para receber o título de mestre em Educação.

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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