CAMPUS:
0800 771 5533
Área do Egresso Aprender Unoeste
Você está em: Notícias

Doença periodontal em cães tem prevalência superior a 80%

Avaliação feita em 126 cães aponta o cálculo dentário como afecção mais encontrada, seguida de gengivite


email facebook twitter whatsapp Linkedin

Foto: João Paulo Barbosa Doença periodontal em cães tem prevalência superior a 80%
Juliana: aprovada para receber o título de mestre
Foto: João Paulo Barbosa Doença periodontal em cães tem prevalência superior a 80%
Banca de avaliação durante a fase de arguições
Foto: João Paulo Barbosa Doença periodontal em cães tem prevalência superior a 80%
Juliana com os doutores Rosa, Giuffrida e Biasi


A médica veterinária Juliana Dalarossa Amatuzzi Von Há desenvolveu estudos sobre a prevalência de afecções orais e os fatores de risco para doença periodontal em cães, que diz respeito aos tecidos de fixação dos dentes no osso. O trabalho científico realizado na Unoeste de 2011 para cá, junto ao mestrado em Ciência Animal, teve seu resultado divulgado nesta quinta-feira (27) em banca de defesa pública. A constatação da avaliação feita em 126 cães foi de prevalência superior a 80%. Foram avaliados animais de canil e outros atendidos no Hospital Veterinário.

Conforme a orientadora, Dra. Rosa Maria Barilli Nogueira, concluiu-se que a doença periodontal – que acomete o periodonto, ou seja, as estruturas que suportam e protegem o dente, gengiva, osso alveolar, cemento e ligamento periodontal – foi de alta prevalência nos cães avaliados: 80,95%. “A afecção mais encontrada foi o cálculo dentário, seguido de gengivite e doença periodontal de grau I que foi correlacionada com o grau de mobilidade dentária, gengivite, cálculo dentário, profundidade da bolsa periodontal e retração gengival”, revela.

“Portanto, quanto maior a doença periodontal, maior é o grau destas afecções citadas”, afirma Rosa Maria. Diz ainda que os animais idosos são mais acometidos e por graus mais severos da doença. Outra constatação é de que animais de raça, que tem o hábito de roer osso natural, tiveram maior predisposição à fratura dentária; de acordo com a apresentação de Juliana, que fez Medicina Veterinária na Universidade Metodista de São Paulo, veio à Unoeste para fazer residência em clínica médica de pequenos animais, e ficou, desde 2007.

“Com a obtenção destes resultados tivemos um maior conhecimento da real situação de cães com doença periodontal atendidos pelo serviço no Hospital Veterinário da Unoeste e com isso poderemos orientar os proprietários sobre a importância destes problemas e como evitar o aparecimento das mesmas, com cuidados de prevenção e manutenção da saúde bucal dos animais”, comenta a orientadora da aluna que antes de ingressar no mestrado fez especialização em odontologia veterinária na Associação Nacional de Clínicos Veterinários de Pequenos Animais (Anclivapa-SP).

A dissertação e a apresentação de Juliana foram avaliadas e aprovadas pela banca presidida por Rosa Maria com as participações de seus colegas doutores Rogério Giuffrida, da Unoeste, e Fernando de Biasi, convidado externo, junto à Universidade Estadual de Londrina (UEL). A autora do estudo científico “Prevalência de afecções orais e fatores de risco para a doença periodontal em cães” está habilitada para receber o título de mestre em Ciência Animal, emitido pela Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-graduação da Unoeste.

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

Alguma mensagem