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Enfermagem prepara alunos para ação em bairros de Prudente

Atividade será no dia 15 de maio e terá como proposta orientar a comunidade sobre dengue e leishmaniose


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Foto: Mariana Tavares Enfermagem prepara alunos para ação em bairros de Prudente
Américo Suji Utida, da Sucen, apresentou dados epidemiológicos da região
Foto: Mariana Tavares Enfermagem prepara alunos para ação em bairros de Prudente
Ivete Anjolete, da Sucen, esclareceu dúvidas dos estudantes
Foto: Mariana Tavares Enfermagem prepara alunos para ação em bairros de Prudente
Infectologista Wilson Zangirolami abordou a dengue e a importância de identificar a doença rapidamente


Conscientizar a população prudentina sobre os riscos da dengue e da leishmaniose é o objetivo da ação organizada pelo curso de Enfermagem da Unoeste para o dia 15 de maio, dentro da 33ª Semana de Enfermagem. Na última sexta-feira (11), para melhor preparar os acadêmicos que percorrerão os bairros da cidade, passando de casa em casa para orientar a comunidade sobre as formas de combate aos mosquitos causadores das duas doenças (palha e Aedes aegypti, respectivamente), participaram de palestras ministradas por representantes da Superintendência de Controle de Endemias (Sucen) e do Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE) 21.

Pela Sucen, o engenheiro Américo Suji Utida e a diretora regional Presidente Prudente, Ivete da Rocha Anjolete, mostraram o cenário da cidade e da região e falaram sobre formas de prevenção. “A dengue e a leishmaniose são doenças que dependem muito da ação das pessoas dentro de seus domicílios. Essa iniciativa da universidade vem somar, pois os serviços de saúde sozinhos não dão conta”, afirma Ivete. Na ocasião, Utida apresentou estatísticas das doenças, sendo que de 1994 a 2013 mais de 11 mil pessoas foram contaminadas pela dengue na região.

O médico e docente do curso de Medicina da Unoeste, José Wilson Zangirolami, também infectologista do GVE, apresentou o cenário clínico da dengue e salientou que o serviço de saúde deve estar preparado para reconhecer rapidamente o paciente infectado, principalmente os que apresentam manifestações que sugerem uma evolução grave, por isso é realizado o treinamento com as equipes de saúde. Destacou, ainda, que a dengue é uma só, pois, até então, falava-se em dengue e dengue hemorrágica. “Isso mudou, inclusive a classificação de dengue hemorrágica não é mais levada em consideração. Queremos que as pessoas entendam que se trata de uma doença só e que às vezes ela se agrava, podendo ser de forma bastante surpreendente e imprevisível”.

Sobre a leishmaniose, o médico afirma que é quase certo que a cidade terá casos em humanos. “Se a gente perceber que vem progredindo no Estado de São Paulo, lenta e progressivamente para todas as regiões, e que está na nossa circunvizinhança, além das condições climáticas e condições de presença do vetor em cães, tudo favorece para a introdução da leishmaniose. É uma questão de tempo para que cidades ainda não afetadas tenham casos em humanos”, acredita.

Ação de combate – A coordenadora da graduação em Enfermagem da Unoeste, Maria Nilda Camargo de Barros Barreto, salienta que essa ação ocorre todos os anos, por meio de parceria com a Vigilância Epidemiológica Municipal e a Sucen. “É uma atividade educativa, de orientação, na qual poderemos saber se a comunidade tem conhecimento sobre formas de combate aos mosquitos. Nosso foco é o morador!”. Maria Nilda destaca, ainda, que a ação, antes de ser uma questão de saúde pública, é de responsabilidade social. “É um compromisso com o seu ambiente, onde é possível diminuir o risco para toda a comunidade”, finaliza.

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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