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Estudos em meio ambiente visam causar impacto na sociedade

Compromisso do programa de mestrado é reforçado com a realização do simpósio de pesquisa e inserção social


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Foto: João Paulo Barbosa Estudos em meio ambiente visam causar impacto na sociedade
Doutor Maurício Waldman na realização da conferência de abertura
Foto: João Paulo Barbosa Estudos em meio ambiente visam causar impacto na sociedade
Abertura oficial: Angelita, Guelfi, Maria Aparecida e Maia
Foto: João Paulo Barbosa Estudos em meio ambiente visam causar impacto na sociedade
Envolvidos na organização e realização do simpósio


Com o compromisso de causar impacto na comunidade acadêmica e na sociedade, o 2º Simpósio de Pesquisa e Inserção Social é realizado com mais um instrumento dos ideais do mestrado em Meio Ambiente e Desenvolvimento Regional da Unoeste. Foi o que disse o coordenador desse programa de pós stricto sensu, doutor Gustavo Maia Souza, em seu pronunciamento de abertura do evento na noite desta quarta-feira (23), que prossegue até quinta-feira (25). O entendimento é de que o desenvolvimento deve reunir o social com o econômico, tecnológico e científico, incluindo o fato da pesquisa beneficiar as pessoas em geral.
 
“Pretendemos marcar essa relação da universidade com a sociedade, por meio desta iniciativa, sendo que a pesquisa representa espaço fértil para essa integração”, disse Maia. Ele citou que, no ano passado, o primeiro simpósio consistiu nu projeto modesto, com um dia de discussão de trabalhos de pesquisas desenvolvidos pelos alunos do mestrado. “Agora, abrimos mais as portas, não só para dentro, mas para fora da Unoeste. Ainda assim, o simpósio não é um momento único, pois faz parte de um processo de discussões permanentes sobre as questões ambientais dentro do contexto social da região de Presidente Prudente”, afirma.
 
O pró-reitor de Pesquisa e Pós-graduação da universidade, doutor Adilson Eduardo Guelfi, disse que as ideias são bem alimentadas em termos de temática e ação, no âmbito do tripé ensino, pesquisa e extensão. “A pesquisa que faz diferença, é a que promove a integração com a sociedade e com o desenvolvimento social, tecnológico e regional”, pontua. “Este evento é um dos instrumentos pelo qual a gente mantém essa aproximação da universidade com a sociedade. Mais uma vez, estamos empenhados para que os resultados positivos apareçam e desejamos também, que esta ação científica tenha vida longa”, comenta.
 
As palavras da pró-reitora de Extensão e Ação Comunitária (Proext), doutora Angelita Lima foram de incentivo aos realizadores, organizadores e apoiadores do simpósio. “Todos estão de parabéns pelo empenho na organização desta iniciativa, que pretende contribuir com a região, na qual, a pesquisa está comprometida com a valorização da sociedade em todos os espaços, seja na cidade ou no campo”. Ela destacou ainda, que a Unoeste é comprometida em manter o ensino, pesquisa e extensão, voltado para o desenvolvimento da região em que está inserida.
 
Em nome do Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest) de Presidente Prudente que está envolvido na realização do simpósio, a coordenadora Maria Aparecida Rodrigues, enalteceu a função social da universidade, que é de fundamental importância nas ações do órgão público e nos serviços do Sistema Único de Saúde (SUS). Ressaltou que na área da pesquisa, os estudos só podem ser desenvolvidos, graças à parceria com a instituição de ensino. “A Unoeste contribui com o desenvolvimento sustentável da sociedade e na evolução da saúde do trabalhador”, diz.
 
Foi exatamente sobre desenvolvimento sustentável que o doutor Maurício Waldman, inserido no programa de mestrado na condição de pós-doutorando, abriu a conferência. Para ele, o conceito polissêmico, por se adequar a várias situações, é utilizado por todos que acham bonito tê-lo como rótulo de sustentabilidade. Citou curiosas publicidades nesse sentido, feitas para anunciar cemitério e incinerador de cadáver humano no Brasil e até tanque de guerra apresentado como ecológico por norte-americanos. Embora o uso do conceito seja amplo, a aplicação é ínfima e a agressão ao meio ambiente é gigante.
 
Waldman elegeu renomados geógrafos brasileiros para sustentar as reflexões apresentadas na conferência, entre as quais, as definições de gestão e gerenciamento, sendo a primeira resultante de decisões políticas comprometidas com normas e fiscalização, enquanto a segunda, enseja logística e técnica. Isso para exemplificar, a má gestão de uso da água no Brasil, país que detém 13% da água doce superficial do planeta que somada à subterrânea chega a 20%, o que representa 1/5 da água do mundo.
 
Nesse caso, evocou o geógrafo Manoel Correia de Andrade, para contar que o nordeste é a região brasileira mais seca e que a cidade onde chove menos no país é Cabaceiras, na Paraíba. São em média 259 milímetros por ano. Todavia, em Israel chove dez vezes menos e por lá não se vê falar no drama da seca. “Com isso, podemos dizer que no Brasil, especialmente no nordeste, o problema não está nos recursos, mas na gestão”, afirma. Vários outros assuntos foram apresentados na conferência, sendo que no encerramento, Waldman disse ser de extrema importância a implantação de gestão regional sobre as questões do meio ambiente e todos seus reflexos sociais.
 
A abertura do simpósio foi prestigiada por professores e alunos do mestrado e do curso de graduação em Engenharia Ambiental e Sanitária da Unoeste. Estiveram presentes também, pessoas da comunidade externa, por meio de universitários de várias instituições como a Unesp de Presidente Prudente e Araçatuba, além da Universidade do Sagrado Coração. A programação do simpósio está disponível no site da Unoeste. O evento é organizado pelo mestrado em Meio Ambiente e Desenvolvimento Regional em parceira com o Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest) e Núcleo de Estudos Ambientais e Geoprocessamento (Neageo) da Unoeste.  

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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