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Como cuidar de um bem tão valioso?

Conscientização ajuda a proteger a água, que também é fonte de energia


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Foto: Banco de imagens Como cuidar de um bem tão valioso?
População precisa fica atenta e utilizar a água racionalmente


As estatísticas são preocupantes: a Organização das Nações Unidas (ONU) prevê que em 2050 mais de 45% da população mundial não terá a porção mínima individual de água para as necessidades básicas. Divulga ainda que, atualmente, existem 1,1 bilhão de pessoas praticamente sem acesso à água doce. Estas informações trazem um alerta à população, para que utilize a água racionalmente, bem como a energia elétrica, que tem as hidrelétricas como uma das suas fontes.
 
O Dr. Paulo Augusto Manfron é docente do Programa de Pós-graduação stricto sensu em Agronomia da Unoeste, em que atua nas áreas de pesquisa que envolvem agroclimatologia e impactos ambientais. “Sob esta ótica, posso comentar que muitos problemas graves podem ser desencadeados, como os baixos níveis dos reservatórios de água em algumas regiões. Este cenário reflete uma realidade preocupante: as pessoas não estão protegendo o meio ambiente”.
 
O agrônomo afirma que a contaminação das águas subterrâneas e superficiais, a formação e proliferação de fungos e doenças, entre outros aspectos, contribuem para a acelerada escassez da água. “Como agravante, o aumento substancial da população urbana e a necessidade de irrigação em lavouras nas áreas rurais, além da falta de preservação das matas ciliares. Vale destacar que estas coberturas vegetais são muito importantes, pois elas não permitem o assoreamento das nascentes de rios e espelhos d’água”.
 
Manfron lembra que todas as ações que causam impactos ambientais devem ser repensadas. “Outro aspecto é em relação à perda acentuada de nossos mananciais de água potável tratada, que pode ocorrer por causa da falta de conscientização da população em termos de aproveitamento racional, fazendo que o tratamento para torná-la apta para uso fique mais caro”, visto que, muitas vezes, as pessoas usam água tratada para lavar carros e calçadas, além de tomarem banhos demorados.
 
Leila Maria Sotocorno e Silva é engenheira ambiental e coordena esta graduação na Unoeste. Ela pontua que o uso incorreto da água também afeta a qualidade dela. “Problemas causados pela falta deste recurso, podem comprometer e muito a saúde e bem-estar da população”, lembra. Apesar deste contexto, Manfron revela que este cenário pode ser revertido basicamente com a educação ambiental. “As pessoas precisam mudar o comportamento por meio de atitudes simples e corriqueiras, como jogar lixo nos locais adequados, separar os resíduos domésticos, apagar a luz ao sair, ficar menos tempo no banho ou até mesmo desligar a torneira ao se barbear”, conclui.
 
Campanha interna – A Unoeste desenvolve uma iniciativa sobre o uso racional de água e energia. O pró-reitor acadêmico, Dr. José Eduardo Creste, explica que foram criados adesivos que alertam sobre o desperdício. “Estes materiais foram colocados próximos aos interruptores, pias e torneiras, além de salas de aula, laboratórios, banheiros e demais ambientes acadêmicos e administrativos”. Ele destaca que o intuito é fazer com que toda a comunidade acadêmica e os funcionários utilizem estes recursos corretamente, pois, “como o planeta precisa de nós, nada como desenvolver esta educação ambiental, que pode ser aplicada em outros ambientes”.

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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