Projeto de acuidade visual atende escolas de bairros rurais

No calendário de atendimento itinerante nas escolas, o projeto Saúde Visual do Escolar reservou para setembro aplicações de testes de acuidade em alunos do 6º ano do ensino fundamental em duas escolas rurais da zona norte de Presidente Prudente. Equipes envolvidas estiveram na Escola Estadual João Alfredo Silva, em Eneida, na quarta-feira (10); e na Escola Estadual Professora Celestina de Campos Toledo Teixeira, em Floresta do Sul, na segunda-feira (29). Os dois casos contemplam ações da Pró-reitoria de Extensão e Ação Comunitária (Proext), inseridas no Mês da Responsabilidade Social, que atendem ao apelo da Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (ABMES).

O projeto iniciado em 2010, por iniciativa do Lions Clube Cinquentenário, envolve o Banco de Olhos Maria Sesti Barbosa, da Santa Casa de Misericórdia, e a Unoeste, por intermédio da Proext e da Faculdade de Medicina de Presidente Prudente (Famepp). Os atendimentos de setembro, com os testes aplicados por estudantes de Medicina acompanhados e orientados por professores, deram início ao cronograma deste segundo semestre, no qual os serviços serão prestados em 11 escolas, para 620 alunos, todos do 6º ano do ensino fundamental. Destes, 49 foram atendidos nas duas escolas rurais.

No mês de outubro os atendimentos serão a partir das 14h nas escolas Arlindo Fantini (bairro Eldorado), Joel Antônio de Lima Genésio (São Gabriel), Fátima Aparecida Falcon (Jequitibás), Maria Luiza Formozinho Ribeiro (Charlotte), Marrey Júnior (São Judas Tadeu) e Florivaldo Leal (Tabajara). Em novembro, serão nas escolas Placídio Braga Nogueira, no Parque Alvorada, e Vereador Pedro Tófano, no bairro rural Montalvão, respectivamente dias 4 e 5. Em ambas a partir das 8h. Ainda em novembro, dia 10, será na Escola Antônio Fioravante de Menezes, na Vila Marina, a partir das 14h.

O projeto envolve 24 escolas estaduais e em 13 os serviços foram prestados no primeiro semestre, com atendimentos a 1381 alunos, sendo que fechará o ano com mais de 2 mil atendimentos. Alunos que apresentam dificuldade em enxergar, detectada pelos testes, são encaminhados para exames clínicos no banco de olhos. Quando há necessidade de usar óculos, em alguns casos a doação é feita pela Lions Clube Cinquentenário.