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Êxito do Saúde Visual do Escolar estimula versão regional

Possibilidade de levar o projeto à região é discutida em reunião voltada em aprimorar intervenções nas escolas


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Foto: João Paulo Barbosa Êxito do Saúde Visual do Escolar estimula versão regional
Sesti entrega relatório à doutora Angelita: mais de 11 mil alunos atendidos
Foto: João Paulo Barbosa Êxito do Saúde Visual do Escolar estimula versão regional
Reunião para aprimorar projeto de acuidade visual levado às escolas
Foto: João Paulo Barbosa Êxito do Saúde Visual do Escolar estimula versão regional
Representantes do Lions Cinquentenário, do Banco de Olhos e da Proext


Prestes ao fechamento, em novembro, das atividades em seu quinto ano consecutivo, o projeto Saúde Visual do Escolar tem dado tão certo que deverá ser transformado num programa de extensão, que tem mais amplitude. O êxito provoca entusiasmo nos parceiros envolvidos, ao ponto de estimular a discussão sobre possível versão regional. São constatações da reunião voltada em aprimorar intervenções nas escolas, realizada durante a manhã desta quarta-feira (29) na Pró-reitoria de Extensão e Ação Comunitária (Proext) da Unoeste.

No encontro solicitado por membros do Lions Cinquentenário, na condição de clube de serviço idealizador do projeto, também participaram representantes do Banco de Olhos Maria Sesti Barbosa, da Santa Casa de Presidente Prudente e Unoeste. Além da prestação de contas das atividades desenvolvidas de 2010 para cá, com mais de 11 mil alunos atendidos, a pauta do dia esteve voltada para questões de aprimoramento. A principal medida a ser tomada será a de aperfeiçoar o relacionamento humano.

Professores e alunos da Faculdade de Medicina (Famepp) da Unoeste estarão envolvidos em orientações específicas para nortear a comunicação com os beneficiários do projeto, que são alunos do 6º ano do ensino fundamental em 24 escolas da rede estadual de ensino em Presidente Prudente. Cogita-se uma palestra com o oftalmologista Paulo Roberto Kozar, prevista para ocorrer antes do início das atividades de 2015, possivelmente no começo de março.

O treinamento é uma solicitação do Lions e do Banco de Olhos, muito bem recebida pela pró-reitora Angelita Ibanhes de Almeida Oliveira Lima e sua equipe de ações extensivas da saúde e de integração comunitária. Para ela, embora a Medicina da Unoeste ofereça ensino de qualidade e instrua os estudantes para as ações extensivas, nunca será demais proporcionar orientações sobre relações humanas, especialmente no tratamento com crianças.

A atuação da Famepp e da Proext motivou elogios e agradecimentos pelos bons serviços prestados, com as aplicações de testes de acuidade visual feitas nas escolas. Os excelentes resultados levam à possibilidade de envolvimento de outros cursos. Um deles seria o de Enfermagem, com a participação dos estudantes em questões de convivência, cuidados e acompanhamentos não somente nas escolas, mas também nas consultas realizadas no ambulatório médico da Santa Casa.

O projeto não se limita à aplicação dos testes e realizações de consultas. Somente em relação ao primeiro semestre deste ano, são seis alunos com problemas de visão que requerem monitoramento. Eles recebem acompanhamento nas consultas de retorno e existem casos de cirurgias. Entre os problemas que requerem cuidados especiais estão os casos de miopia e catarata congênita. Paralelo ao projeto, existem outros atendimentos, inclusive para pessoas da terceira idade.

Recentemente, uma costureira precisou passar por cirurgia de catarata, nos dois olhos. Feitos os procedimentos bem-sucedidos, a modista disse que saiu da noite para o dia. “A gente diz sim sempre, dentro das possibilidades”, afirmou o presidente do Lions Cinquentenário, Luiz Antônio Gimenez. “É um trabalho incessante, de esforço múltiplo. Nossa satisfação é muito grande, ao ver a criança dizer obrigado de forma silenciosa”, comentou.

José Antônio Salas Molina, na condição de um dos fundadores do Lions Cinquentenário, contou que a fundação ocorreu em 27 de novembro de 1967 e que no ano seguinte fizeram a escolha de uma área de atuação, que recaiu justamente na saúde visual de escolares, pelo fato de várias domaras (esposas de membros do Lions) serem professoras. “O projeto romântico daquele final dos anos 1960 tomou proporções gigantescas e, assim, o céu é o limite”, avaliou.

O secretário do Banco de Olhos, José Laury Miskulin, com a propriedade de quem passou a vida na magistratura avaliando os mais diferentes casos e tomando decisões, ressaltou a importância da universidade nas escolas. Comentou que para os estudantes de medicina representa o aprendizado e o primeiro contato com o paciente; para concluir que: esse mesmo paciente, ainda criança, pode perceber a importância da universidade na vida das pessoas.

A Unoeste poderá ampliar sua participação no projeto, envolvendo a pesquisa – além do ensino e da extensão – para estudar os dados obtidos no projeto e que podem alcançar ainda os atendimentos de acuidade visual para alunos do 1º ano do ensino fundamental em 30 escolas da rede municipal de educação, com serviços prestados por médicos da Secretaria Municipal da Saúde. Na reunião de hoje, em meio aos depoimentos e à alegria pelos resultados extraordinários alcançados com o projeto sustentado pelo voluntariado, a emoção tomou conta. Teve gente com lágrimas nos olhos.

Também participaram pela Proext as coordenadoras de ações extensivas da saúde Rosângela Cristóvão Ferreira e Rosilene Martins Viel, e o assessor de integração comunitária Darci Galbiati; pelo Banco de Olhos a assistente social Fátima Elisabete Rota, o enfermeiro Thiago Vitorino e o diretor José do Carmo Ferreira; e pelo Lions Cinquentenário, Leobardo Calderón Cardoso. Irineu Sesti Filho, Miskulin e Molina fazem parte do Lions e do Banco de Olhos. 

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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