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Universidade faz ação de orientação e prevenção ao diabetes

Serviços são prestados gratuitamente à população hoje (14), Dia Mundial do Diabetes


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Foto: Matheus Teixeira Universidade faz ação de orientação e prevenção ao diabetes
Ações ocorreram durante a manhã em frente ao ambulatório do HR
Foto: Matheus Teixeira Universidade faz ação de orientação e prevenção ao diabetes
Silvana Salvato tem se cuidado direitinho após descobrir que é diabética
Foto: Matheus Teixeira Universidade faz ação de orientação e prevenção ao diabetes
Laura Oliveira, não diabética, participa de pesquisa, na Clínica de Fisioterapia, para ver se tem risco


Pelo terceiro ano consecutivo, a Unoeste promove uma semana de atenção ao diabético e de prevenção à doença. Portanto, hoje (14), Dia Mundial do Diabetes, a universidade e o Hospital Regional (HR) de Presidente Prudente realizaram, durante a manhã, em frente ao ambulatório do HR, uma ação de prestação de serviços gratuitos à sociedade para prevenir e constatar pessoas que possam ser diabéticas ou que tenham fatores de risco como pressão alta, obesidade, histórico familiar e sedentarismo. Quem teve suspeita da doença foi aconselhado a procurar ajuda médica.

Professores e alunos dos cursos superiores de Enfermagem, Fisioterapia, Medicina e Nutrição, com colaboração da Pró-reitoria de Extensão e Ação Comunitária (Proext), orientaram sobre a doença, verificaram a glicemia (taxa de açúcar no sangue) e a pressão arterial, avaliaram peso e altura e medidas abdominais, além de falarem sobre hábitos de vida saudáveis como, por exemplo, adotar uma alimentação adequada e balanceada. A população que passou pelo local também preencheu um questionário sobre o estilo de vida que tem.

A aposentada Silvana Aparecida Salvato, 45, descobriu há um ano que é diabética. Os primeiros sintomas foram sede anormal e enxergar com dificuldade, que a fizeram ir a uma consulta médica. “Estou tratando desde então, tomo remédios e minha alimentação mudei completamente, optei mais por frutas e verduras, que eu não comia muito. E essa ação da Unoeste é maravilhosa, porque às vezes não temos consciência do diabetes, eu mesma não sabia que poderia ter”. Depois do susto e de ser internada, a atenção é redobrada, tanto que levou a filha Stella Fernanda Salvato, 15, para também verificar a saúde – resultado: nem sinal do diabetes. O caso da dona Silvana é de diabetes tipo 2, o mais comum e que aparece geralmente após os 40 anos de idade. Já o tipo 1, que surge normalmente na adolescência, é resultado da falta de produção de insulina pelo pâncreas.

A professora Márcia Marcondes Manganaro, do curso de Enfermagem da Unoeste, é a idealizadora da atividade preventiva. Ela fala que apesar de o diabetes ser de alta prevalência na população brasileira, metade que tem a doença ainda não sabe, por isso que mobilizações como essas da universidade são importantes, para que os diabéticos saibam dessa condição e façam tratamento o quanto antes a fim de controlar, evitar complicações e viver com qualidade. “O paciente com diabetes pode ter comprometimento da visão, dos rins, vascular e neurológico – isso pode acarretar em cegueira, insuficiência renal e um quadro chamado de pé diabético, responsável por 50% das amputações de membros inferiores no Sistema Único de Saúde (SUS)”, declara a enfermeira.

Heliard Caetano, 26, é estudante do 7º termo de Fisioterapia na Unoeste e foi voluntário na atividade de extensão. Para ele, orientar a sociedade e promover prevenção é um dever essencial para quem é da área da saúde. “A ação social é um meio em que conseguimos contribuir com a população, acompanhando e orientando constantemente, o que é extremamente importante para a qualidade de vida. E, além do mais, para nós, acadêmicos, o que vemos em teoria colocamos em prática”, declara o aluno, que é formado em licenciatura em Educação Física e com pós-graduação em Fisiologia, Metabolismo do Exercício e Treinamento – ambos os cursos feitos na Unoeste.

Levantamento estatístico – Ao mesmo tempo em que ocorria a ação no HR, universitários com supervisão docente aplicavam questionários a pacientes não diabéticos da Clínica de Fisioterapia da Unoeste, no campus I. A professora Renata Aparecida de Oliveira Lima, coordenadora da clínica, explica que as perguntas feitas serão analisadas posteriormente com a finalidade de checar qual a chance que os entrevistados têm de desenvolver ou não o diabetes. Laura Francisca Sousa Oliveira, 57, aceitou participar da pesquisa porque sabe o quanto é fundamental se cuidar. “Essa doença é muito difícil, acho que as pessoas têm que se prevenir mesmo. Eu não como muito doce, refrigerante tomo pouco e faço caminhada”, relata a dona de casa.

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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