CAMPUS:
0800 771 5533
Área do Egresso Aprender Unoeste
Você está em: Notícias

Estudo constata que Programa Mulheres Mil precisa de ajustes

Resultado máximo gerado pela formação profissional em cidade do interior do Paraná foi a inserção no mercado informal


email facebook twitter whatsapp Linkedin

Foto: João Paulo Barbosa Estudo constata que Programa Mulheres Mil precisa de ajustes
Talita Mantovani foi aprovada para receber o título de mestre em Educação
Foto: João Paulo Barbosa Estudo constata que Programa Mulheres Mil precisa de ajustes
Banca examinadora: doutores Prado, Érika e Novaes
Foto: João Paulo Barbosa Estudo constata que Programa Mulheres Mil precisa de ajustes
Talita com os doutores Érika, Novaes e Prado


No Programa de Mestrado em Educação, ofertado junto à Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-graduação da Unoeste, Talita Rafaele D’Agostini Mantovani promoveu estudos sobre a política de formação profissional no Programa Mulheres Mil, em instituto de ensino numa cidade do interior do Paraná. Foi possível constatar que a proposta precisa de ajustes e que, entre as egressas de uma turma e que o resultado máximo observado foi a inserção no mercado informal.
 
A autora da pesquisa apresentou, em sua dissertação, o programa como uma das ações do Plano Brasil sem Miséria. A iniciativa do governo federal faz parte do eixo de inclusão produtiva, juntamente com outros programas de qualificação profissional. Eles são desenvolvidos em instituições de ensino voltadas ao desenvolvimento econômico e social, em consonância com arranjos produtivos locais. O programa objeto de estudo pretende a inserção da mulher no mercado de trabalho e a geração de renda.
 
Suas diretrizes emergem de organismos reguladores internacionais que prescrevem indicações para o sucesso da educação de países em desenvolvimento, visando combater a pobreza por meio da inserção na produção e no consumo. Diante do exposto por Talita, o estudo teve o objetivo de identificar os principais condicionantes envolvidos na implantação da política de formação profissional para mulheres. A pesquisa valeu-se de análise documentação e aplicação de entrevistas semiestruturadas e questionário.
 
Foram entrevistadas alunas egressas e evadidas da turma que iniciou os estudos em 2011. “Observou-se que a formação profissional proporcionada às mulheres pelo programa, as inseriu no trabalho informal”, pontou para dizer que, em outros casos, a qualificação não resultou em nenhum tipo de inserção no mercado. “Aliado a esse fato não houve elevação da escolaridade, como almejado inicialmente pelo programa”, disse e comentou que a formação direciona as mulheres para o trabalho simples, sem relação com os avanços tecnológicos.
 
“Os resultados obtidos indicaram que a formação ocorrida no Programa Mulheres Mil defronta-se com condicionantes impostas pela organização do Estado, cujo fator impede a expansão em direção ao enfretamento da lógica do capital”, afirmou para concluir que tal situação reforça a adaptação ao sistema, impedindo uma formação integradora das mulheres à sociedade. Talita fez a defesa pública de sua dissertação recentemente.
 
Orientada pela doutora Érika Porceli Alaniz, a autora do estudo foi avaliada pela banca examinadora com as presenças dos doutores Vagner Matias do Prado e Henrique Tahan Novaes, convidado junto a Universidade Estadual Paulista (Unesp), campus de Marília (SP). Talita foi aprovada para receber o título de mestre em Educação, concedido pela Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-graduação da Unoeste.

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

Alguma mensagem