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Estudo propõe mecanismo para diagnóstico de Parkinson

Objetivo de pesquisa da Faculdade de Informática da Unoeste é tornar comprovação da doença mais acessível


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Foto: Débora André Estudo propõe mecanismo para diagnóstico de Parkinson
Médico dá o diagnóstico e quadro clínico será confirmado pelo método computacional
Foto: Matheus Teixeira Estudo propõe mecanismo para diagnóstico de Parkinson
Software lê exames de detecção primária de Parkinson; depois, diz se o paciente tem a doença

Pesquisa da Faculdade de Informática (Fipp) da Unoeste é uma alternativa para confirmar diagnósticos de Parkinson! Hoje em dia, o médico informa a existência da doença ao paciente e pode reafirmá-la com uma caneta tecnológica cara; a proposta do estudo, portanto, é tornar essa comprovação de diagnóstico mais acessível.

O professor doutor Danillo Roberto Pereira, docente da Fipp e um dos autores do estudo, explica que o método foi aplicado em pessoas com e sem Parkinson. Ao fim, os resultados computacionais foram comparados com os diagnósticos médicos e o acerto do quadro clínico alcançou até 98,4%. Pela Unoeste, Pereira conta com apoio do Dr. Francisco Assis da Silva e do aluno João Paulo de Oliveira Masiero, do 5º termo de Ciência da Computação.

Os pesquisadores não tiveram acesso aos diagnósticos médicos antes de aplicarem os testes computacionais – apenas obtiveram imagens de exames de detecção primária de Parkinson, nos quais os pacientes contornam figuras geométricas. Elas foram analisadas por um programa de inteligência artificial e, após cada pessoa ser apontada pelo software, com ou sem a doença, aí sim os pesquisadores souberam quais eram os reais diagnósticos.

Foram investigadas 814 imagens, para verificar – com visão computacional – se os contornos feitos pelos pacientes estavam fiéis (e quanto) aos desenhos inicialmente propostos. “O principal objetivo da pesquisa é dar um diagnóstico automatizado de Parkinson para, principalmente, reduzir a subjetividade no processo de diagnóstico médico”, diz Pereira. Assim, usar o computador evita um possível diagnóstico médico equivocado. “Pretendemos aumentar ainda mais essa taxa, quem sabe chegar a 100%”, prospecta Pereira.

Tratamento – Um dos lugares onde há atendimento gratuito a pacientes com doença de Parkinson é a Clínica Escola de Fisioterapia da Unoeste, que há mais de 15 anos presta esse serviço para a população da região de Presidente Prudente (SP). Segundo a Associação Brasil Parkinson, esta é uma doença neurológica que afeta os movimentos, causa tremores, lentidão de movimentos, rigidez muscular, desequilíbrio e alterações na fala e na escrita.

Ênfase mundial – A pesquisa é feita com Unesp, UFSCar e a universidade alemã Ostbayerische Technische. Apresentada no Simpósio Internacional de Sistemas Médicos Informatizados, será submetida ao jornal internacional de Métodos e Programas Computacionais em Biomedicina.

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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