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Cirurgia na orofaringe promove melhor qualidade de vida

Estudo aponta que cerca de um ano e meio após procedimento, muitas crianças foram beneficiadas em diversos aspectos


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Foto: Ector Gervasoni Cirurgia na orofaringe promove melhor qualidade de vida
Docentes da Unoeste Gabriel Ramalho Neto e Luiz Euribel: pesquisa foi publicada recentemente em periódico internacional


Uma pesquisa desenvolvida com cerca de 50 crianças que se submeteram à cirurgia de adenotonsilectomia no Hospital Regional (HR) de Presidente Prudente, constatou que, um ano e meio após o procedimento, muitos pacientes foram beneficiados em aspectos como sofrimento físico, distúrbios do sono, problemas de diccção, desconforto emocional e infecções de orofaringite.

O estudo realizado pelo professor da Faculdade de Medicina da Unoeste, Dr. Gabriel Cardoso Ramalho Neto, especialista na área de Otorrinolaringologia, pela residente do Hospital Paulista de Otorrinolaringologia-SP, Marcela Gonçalves Câmara e orientado pelo farmacêutico bioquímico, imunologista e também docente da Unoeste Dr. Luiz Euribel Prestes Carneiro foi recentemente publicado na revista International Archives of Othorinolaryngology com o título “Adenotonsillectomy Effect on the Quality of Children with Adenotonsilar Hyperplasia”.

De acordo com o médico, o aumento acentuado das tonsilas (amigdalas) e adenóide (hiperplasia adenotonsilar), duas estruturas anatômicas localizadas na porta de entrada do sistema respiratório e digestivo, é a causa mais comum de obstrução respiratória em crianças. “São chamados órgãos linfóides e têm uma importante função imunológica, pois participam ativamente da defesa inicial contra bactérias, fungos e vírus”, completa Ramalho Neto.

Ele explica ainda que a dificuldade crônica das crianças em respirar origina um grupo de anormalidades como ronco, síndrome de apnéia obstrutiva do sono e elevada incidência de infecção de repetição das vias aéreas superiores, especialmente na garganta, o que leva ao uso contínuo de antibióticos.

Luiz Euribel ressalta que pode-se identificar nessas crianças –chamadas de respiratórias bucais – vários sinais clínicos de alterações no padrão normal da respiração, mastigação, dicção, aumento da curvatura do palato (céu da boca) e da arcada dentária, diminuição do crescimento e baixo peso. “Pela dificuldade de dormir de maneira adequada, podem ocorrer alterações do comportamento como irritabilidade, baixo rendimento escolar, sonolência e dor de cabeça matinal. Nos casos mais graves, a retirada desses órgãos (adenotonsilectomia) é o tratamento mais indicado”.

A pesquisa está disponível no site de Arquivos Internacionais de Otorrinolaringologia

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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