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Probiótico atenua efeitos tóxicos e pode evitar doença grave

Constatação é obtida em experimento científico frente a uma das substâncias altamente tóxicas, que é o cromo


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Foto: Homéro Ferreira Probiótico atenua efeitos tóxicos e pode evitar doença grave
Soraia Younan durante o momento de arguição
Foto: Homéro Ferreira Probiótico atenua efeitos tóxicos e pode evitar doença grave
Banca examinadora: Caliê, Neto e Camargo
Foto: Homéro Ferreira Probiótico atenua efeitos tóxicos e pode evitar doença grave
Soraia com os doutores Neto, Caliê e Camargo


A farmacêutica e enfermeira Soraia Younan desenvolveu a pesquisa que resultou na dissertação “Probiótico atenua efeitos tóxicos do dicromato de potássio em ratos”, com a orientação do doutor Hermann Bremer Neto. A conclusão é de que existem benefícios na prevenção dos efeitos agudos tóxicos do cromo 6, na forma de dicromato de potássio. Indicativo que resulta na constatação de que o probiótico pode evitar doenças graves, inclusive o câncer.

Na condição de organismos vivos, o probiótico forma uma barreira intestinal não permitindo a proliferação de bactérias patógenas, causadoras de doenças. Os resultados da pesquisa foram empregados na produção dos estudos cujo resultado se tornou conhecido na tarde desta quarta-feira (16), em banca de defesa pública de sessão instalada pelo mestrado em Ciência Animal, mantido pela Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-graduação da Unoeste.

Na introdução, o cromo foi apresentado com uma das substâncias mais tóxicas, sendo o dicromato de potássio um de seus compostos, embora essencial para o metabolismo humano e animal, desde que em pequenas quantidades. Composto que aparece na alimentação humana e animal de várias formas, a exemplo de pigmentos e corantes, que podem causar câncer do cólon e outras doenças. Também pode ser ingerido em exposições ocupacionais por meio da poeira, cimento e tinta, entre outros.

Os principais efeitos tóxicos e sinais clínicos em homens e animais, dentre outros, estão na toxidade hepática, toxidade renal, no trato digestório e nos órgãos reprodutivos de machos e fêmeas. O probiótico está nos chamados alimentos funcionais e um dos mais conhecidos é o Yakult, cujo consumo é estimulado, por estimular a redução de gastos com a saúde pública. Os micro-organismos vivos, consumidos em quantidade adequada, conferem benefícios à saúde dos hospedeiros.

“Funciona por exclusão competitiva, ao formar uma barreira intestinal que não permite a proliferação de bactérias patógenas”, disse a autora dos estudos em que a parte prática ocorreu no Biotério Central Experimental da Unoeste com a utilização de 96 animais (Rattus norvegicus), com peso pouco superior a 50 g, distribuídos em oito grupos, sendo um controle e sete com diferentes quantidades de probiótico e dicromato de potássio na alimentação disposta à vontade.

O probiótico em relação ao dicromato de potássio apresentou maior ganho de peso, eficiência alimentar, maior inibição dos perfis hepático, renal, glicêmico e lipídico. Para o doutor José Carlos Silva Camargo Filho, professor convidado junto à Unesp em Presidente Prudente, além da importância da pesquisa científica houve a relevância clínica, o que sugere a publicação internacional dos resultados. Camargo compôs a banca examinadora juntamente com o orientador e a doutora Caliê Castilho. Soraia foi aprovada para receber o título de mestre em Ciência Animal.

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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