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Vitamina C apresenta eficácia na cicatrização de desnutridos

Falta de nutrição retarda o fechamento de feridas, mas a ação do ácido ascórbico possibilita superação


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Foto: João Paulo Barbosa Vitamina C apresenta eficácia na cicatrização de desnutridos
Louise ao fazer a defesa pública de seus estudos
Foto: João Paulo Barbosa Vitamina C apresenta eficácia na cicatrização de desnutridos
Momento de arguição pela banca examinadora
Foto: João Paulo Barbosa Vitamina C apresenta eficácia na cicatrização de desnutridos
Louise com as doutoras Gisele, Paula e Rosa Maria


Partindo do pressuposto de que a vitamina C contribui em várias funções do organismo e ajuda cicatrizar feridas, resultantes de corte cirúrgico ou não, e de que a desnutrição retarda esse processo pela falta de proteína e energia; estudo no mestrado em Ciência Animal da Unoeste desenvolveu pesquisa para analisar a ação do ácido ascórbico – nome científico dessa vitamina – na cicatrização de feridas cutâneas de ratos desnutridos. A constatação é de que houve eficácia devido ao aumento da proliferação fibroblástica e depósito de colágeno no tecido.

A nutricionista Louise Maria Freitas Manzoli realizou a pesquisa no Biotério Central Experimental, orientada pela Dra. Gisele Alborghetti Nai e com o envolvimento de alunas da graduação em iniciação científica Giovana de Carvalho Katayma e Tayane Carvalho Isidoro da Silva, da Odontologia; Larissa de Queiroz Mamede e Mery Ellen de Oliveira Martins Disconzi, da Medicina. A estratificação dos dados contou com o apoio do Dr. Rogério Giuffrida. “No estudo, a gente viu que a vitamina C foi boa para cicatrização nos ratos desnutridos”, diz a orientadora.

Conforme Gisele, os resultados foram muito semelhantes entre os animais bem nutridos e os desnutridos que receberam a vitamina. Houve demora na cicatrização dos que não receberam a vitamina e mais inflamação na ferida. Foram utilizados 96 ratos Wistar, machos e adultos, divididos em quatro grupos de 24, para poder estabelecer as comparações. No grupo A ficaram os ratos eutróficos (bem nutridos), que receberam somente água a ração. A vitamina foi para os ratos eutróficos, ministrada por gavagem (sonda) 340 mg/kg de 12 em 12 horas, que formaram o grupo B.

No grupo C ficaram os desnutridos que receberam somente água e ração, enquanto no D aos também desnutridos houve o emprego da vitamina a cada 12 horas. A desnutrição ocorreu com a oferta de metade da ração diária, por 30 dias. Foram duas as incisões: a suturada, classificada como de primeira intenção, e a não suturada, chamada de segunda intenção. Seguindo-se os preceitos do Comitê de Ética no Uso de Animais (Ceua), os ratos foram eutanasiados no terceiro, no sétimo e no décimo quarto dia do experimento. Conforme Louise, os resultados apresentaram diferenças estatísticas entre os grupos.

Gisele conta que o trabalho exigiu empenho do grupo de pesquisa, citando como exemplo o deslocamento duas vezes por dia ao Biotério, no campus II, para alimentar os animais. Comenta que houve muita dedicação e que Louise concluiu os estudos seis meses antes dos dois anos previstos para o mestrado, incluindo a pesquisa e produção da dissertação. Recebeu na banca examinadora suas colegas Rosa Maria Barilli Nogueira e Paula Magalhães, convidada junto ao Centro Universitário de Maringá (Cesumar). Louise foi aprovada para receber o título de mestre em Ciência Animal, outorgado pela Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-graduação.

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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