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Toxina contribui na redução de dor pós-operatória em cadelas

Experimento com aplicação preventiva, em caso de mastectomia, reduz a necessidade de suplementação analgésica


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Foto: João Paulo Barbosa Toxina contribui na redução de dor pós-operatória em cadelas
Sérgio Vilhegas durante a fase de arguição
Foto: João Paulo Barbosa Toxina contribui na redução de dor pós-operatória em cadelas
Banca avaliadora: doutoras Valéria, Renata e Francis
Foto: João Paulo Barbosa Toxina contribui na redução de dor pós-operatória em cadelas
Vilhegas com as doutoras Renata, Francis e Valéria


O ortodontista Sérgio Vilhegas realizou, na manhã desta segunda-feira (23), a defesa pública da dissertação “Toxina botulínica tipo A como adjuvante no controle da dor pós-operatória em cadelas submetidas à mastectomia”. Com base em experimento desenvolvido na Unoeste, com a orientação da doutora Renata Navarro Cassu, diz que a administração preventiva da toxina, 24 horas antes da cirurgia, reduziu a necessidade de suplementação analgésica pós-operatória, representando uma alternativa segura e eficiente para controle da dor em cadelas pós a retirada completa da mama.

“Chegamos à conclusão de que foi benéfico, com resultados promissores e sem efeitos adversos, conforme os testes de avaliação”, comenta Vilhegas, que trabalhou com um grupo de 16 cadelas de raças diferentes, idade e peso variáveis, em tratamento de mastectomia radical, no Hospital Veterinário da Unoeste. Animais que foram separados em dois grupos. Um com oito cadelas que receberam injeção de toxina botulínica (botox) diluída em solução salina. O outro também com oito, nas quais foram injetadas somente solução salina, servindo como grupo controle.

Feitos os procedimentos, os animais passaram a ser observados no canil. As observações estiveram voltadas sobre a locomoção, com a constatação de que não houve vocalização, inquietação e desconforto. Também ocorreu o emprego de leve pressão manual na ferida cirúrgica, sem reação. Assim, no pós-operatór,io o grau de analgesia foi mensurado durante 72 horas após a extubação traqueal, mediante a utilização da Escala Analógica Visual (EAV) e da Escala de Glasgow Modificada (EGM).

A necessidade de suplementação analgésica foi inferior no grupo com aplicação da toxina botulínica em relação ao grupo controle. Na analgesia de resgate, feita com morfina, apresentou 17 respostas no grupo controle e apenas duas no grupo que recebeu a toxina. O experimento avaliou frequência cardíaca, pressão arterial, frequência respiratória, concentração de dióxido de carbono e solução de oxigênio e hemoglobina, com poucas alterações ou equilíbrio dos grupos.

Nas discussões, Vilhegas apresentou estudos que sugerem a aplicação da toxina botulínica cinco dias antes e defendeu que seja com 24 horas. Primeiro, pelo resultado obtido em seu experimento. Também pelo fato de o animal ficar menos tempo no hospital ou na clínica. Durante a defesa pública da dissertação, houve a exibição de vídeos mostrando o comportamento tranquilo de cadelas nas quais foram administradas a toxina como adjuvante do controle da dor pós-operatória.

Em sessão instalada pela doutora Renata, compuseram a banca examinadora as doutoras Francis Lopes Pacagnelli e Valéria Nobre Leal de Souza Oliva, condição de convidada externa, da Unesp de Araçatuba. Vilhegas foi aprovado para receber o título de mestre em Ciência Animal, outorgado pela Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação. Recentemente, o seu trabalho, em conjunto com a orientadora, foi premiado em 1º lugar no 11º Congresso Brasileiro de Anestesiologia Veterinária.

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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