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3º Simpósio de Enfermagem apresenta inúmeras atividades

Palestra de abertura abordou como deve ser atendimento a paciente politraumatizado


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Foto: Mariana Tavares 3º Simpósio de Enfermagem apresenta inúmeras atividades
Corpo de Bombeiros ensina técnicas de imobilização, no campus I
Foto: Matheus Teixeira 3º Simpósio de Enfermagem apresenta inúmeras atividades
Enfermeira Carla Gomes capacitou equipe da Presidência da República
Foto: Matheus Teixeira 3º Simpósio de Enfermagem apresenta inúmeras atividades
Acadêmicos do curso de Enfermagem da Unoeste acompanham palestra no HR


O 3º Simpósio de Atualização em Enfermagem, realizado pelo respectivo curso da Unoeste, ocorre nos dias 9 e 10 de outubro com minicursos, palestras e mesa redonda. A abertura oficial, na noite de ontem (9), ocorreu no anfiteatro do Hospital Regional de Presidente Prudente e abordou como o enfermeiro deve atender um paciente politraumatizado, numa palestra da enfermeira Carla Pedrosa Marega Luciano Gomes, vice-coordenadora da residência multiprofissional de urgência da Faculdade de Medicina de Marília (Famema).

Qualquer paciente que tenha sofrido um trauma já é considerado politraumatizado, segundo a profissional, porque sempre será afetado além do trauma inicial, como “em vasos sanguíneos, ou mesmo que seja apenas em um local terá uma série de traumas que causam uma reação inflamatória e reações no organismo”, diz a enfermeira, também instrutora do Grupo Mast (Manobras Avançadas de Suporte ao Trauma), pelo qual percorre o país com cursos, inclusive tendo ajudado a capacitar a equipe de saúde que atende a Presidência da República.

“A equipe tem que estar em sintonia para diminuir o tempo de atendimento, o que é fundamental para um paciente grave. Quanto maior a rapidez, maior a chance de o paciente se reestabelecer”, declara a instrutora. Carla explica, ainda, que a necessidade de médicos seguirem protocolos de atendimento a politraumatizados surgiu na década de 1980 nos Estados Unidos, e em 1995 ocorreu o primeiro curso no Brasil voltado também para enfermeiros, estendendo-se três anos depois a técnicos e auxiliares de enfermagem. Antes de a palestra dela iniciar, o coral de alunos do curso de Enfermagem da Unoeste se apresentou com a música “Grandes Coisas”, do cantor gospel Fernandinho.

Em um dos minicursos, uma equipe do Corpo de Bombeiros de Prudente esteve ontem (9) na universidade para falar sobre a retirada de vítimas no local do acidente e orientar os alunos sobre como devem usar equipamentos de imobilização, com técnicas em prancha, colar cervical e coletes de imobilização dorsal. “O objetivo é fazer um trabalho adequado com essa vítima do local do acidente ao hospital”, explica o sargento Luiz Sérgio Galdino. Segundo ele, esses futuros profissionais poderão atuar tanto no serviço intra-hospitalar quanto em atividades externas, como no Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e nas concessionárias de rodovias, trabalhando no socorro às vítimas.

O sargento afirma que essa orientação é importante para chamar a atenção dos alunos de que o mais importante em casos de acidente é o socorro adequado. “A pessoa leiga acha que o fator tempo é o principal, mas o que ajuda a vítima a evitar circunstâncias críticas de lesão na coluna e agravamento da situação é, sem dúvida, o socorro adequado”. Durante a atividade prática, realizada em frente ao Ginásio de Esportes do campus I da Unoeste, a equipe aplicou técnicas de imobilização para preparar os alunos para essa questão, inclusive com simulação de vítima em acidente automobilístico. “De qualquer forma, é primordial que o órgão responsável para o serviço seja acionado”, finaliza Galdino.

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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