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Estudantes fazem doação de sangue no núcleo de hemoterapia

Nova ação das engenharias agora envolve a arquitetura e o propósito é atingir pelo menos 300 doadores


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Foto: João Paulo Barbosa Estudantes fazem doação de sangue no núcleo de hemoterapia
Estudantes das engenharias durante as doações nesta terça
Foto: João Paulo Barbosa Estudantes fazem doação de sangue no núcleo de hemoterapia
Doação estimulada pela empresa Facic Júnior, sábado
Foto: João Paulo Barbosa Estudantes fazem doação de sangue no núcleo de hemoterapia
Alunos das engenharias e arquitetura, Leila e Galbiati


Pelo quarto semestre consecutivo o Projeto Sangue Bom mobiliza universitários para doações no Núcleo de Hemoterapia de Presidente Prudente. A novidade está no envolvimento dos estudantes de Arquitetura e Urbanismo, além das engenharias Civil, Ambiental e de Produção. A estimativa é envolver pelo menos 300 doadores, durante dez dias: de 21 a 31 deste mês.

Na tarde desta terça-feira (21) compareceram ao núcleo, instalado na Santa Casa, os envolvidos nas diretorias da Atlética da Engenharia Civil e da associação denominada Faculdade de Engenharia de Presidente Prudente (Fepp), ambas presidida por Yuri Sobral Dias. São incentivados a participar estudantes de todos os termos dos quatro cursos, que juntos são 1,8 mil.

A meta de envolver pelo menos 1/6 leva em consideração que nem todos se envolvem, até por uma questão cultural. Porém, a cada edição do projeto tem conseguido ampliar as adesões, que saltou de cerca de 80 no primeiro semestre de 2013 para 183 no primeiro semestre de 2014. Outra novidade apresentada agora é que o estudante motive seus amigos de fora da universidade.

Para a responsável pela gerência de enfermagem do núcleo e professora da Unoeste, Eliane Negri, a mobilização dos universitários vai além da solidariedade e da cidadania, ao contribuir na questão cultural. Outro benefício do projeto Sangue Bom, cadastrado na Pró-reitoria de Extensão e Ação Comunitária (Proext), é que os jovens são classificados como doadores de repetição, já que poderão doar até os 69 anos de idade.

Com estoque abaixo da média de 1,3 mil bolsas por mês, o núcleo que integra o Hemocentro de Ribeirão Preto espera voltar a manter a regularidade decorrente de alteração, pela baixa no número de doares; cuja causa ainda não foi identificada, mas pode estar associada ao ano atípico, no qual as atenções estiveram voltadas à Copa do Mundo e agora às eleições.

Além do núcleo prudentino, o hemocentro possui núcleos e unidades de hemoterapia em Araçatuba, Franca, Batatais, Bebedouro e Serrana. O de Prudente abastece hospitais de 45 municípios do oeste paulista, excluindo o Hospital Regional (HR) que tem seu banco de sangue, mas que recebe ajuda quando precisa. Um núcleo às vezes ajuda outro e o de Prudente mais tem dado do que recebido.

Em termos de país, é comum o déficit de sangue, exatamente pela questão cultural. Os períodos de maior baixa de estoque são os das férias de meio de ano e dos finais e começo de ano, quando significativa parte da população volta a atenção para o descanso associado ao lazer e entretenimento. “É muito importante essa ação da Unoeste e que seja frequente”, disse a enfermeira Eliane.

Na tarde desta segunda-feira, os estudantes estiveram acompanhados da professora Leila Maria Couto Esturaro Bizarro, responsável pelo cadastro do projeto na Proext que se fez representar pelo assessor de integração comunitária Darci Galbiati, que ajuda junto à Coordenadoria de Ações Extensivas de Saúde. O projeto Sangue Bom surgiu da iniciativa da Atlética da Engenharia Civil.
 
Facic – Reunindo alunos dos cursos de Administração, Ciências Contábeis, Agronegócio, Gestão Comercial e Gestão de Recursos Humanos da Unoeste, a empresa Facic Júnior também mobiliza estudantes através do projeto Resgate uma vida – Doe sangue, sendo que no sábado (18) um grupo compareceu ao núcleo, pela manhã, para fazer doações.

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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