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Grupo da Engenharia Ambiental visita aterro que é referência

Professoras e estudantes conhecem unidade que a Revita mantém no município de Quatá e que atende 13 cidades


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Foto: João Paulo Barbosa Grupo da Engenharia Ambiental visita aterro que é referência
Visita in loco ao aterro sanitário da Revita, em Quatá
Foto: João Paulo Barbosa Grupo da Engenharia Ambiental visita aterro que é referência
Estudantes recebem orientações sobre a lagoa de chorume
Foto: João Paulo Barbosa Grupo da Engenharia Ambiental visita aterro que é referência
Grupo da Unoeste que esteve na Revista e na Asquare


Referência regional em aterro sanitário, a unidade que a Revita Engenharia mantém no município de Quatá atende 13 cidades. O trabalho feito pela empresa do Grupo Solvi, que atua em 171 cidades brasileiras e 16 peruanas, despertou a atenção de professoras do curso de Engenharia Ambiental e Sanitária que promoveram a visita de 42 estudantes, de diferentes termos, na manhã desta quarta-feira (15).  No começo da tarde o grupo esteve na Associação Quataense de Catadores de Materiais Recicláveis (Asquare). A ação extensiva ocorreu com a finalidade de reforçar o aprendizado em sala de aula e promoveu a interconexão de três disciplinas.

Estiveram envolvidas as professoras de educação ambiental, sistema de gestão ambiental e planejamento em desenvolvimento regional urbano, respectivamente Leila Maria Couto Esturaro Bizarro, Leila Maria Tocorno e Silva (coordenadora do curso) e Yeda Ruiz Maria. As práticas ambientais do aterro apresentam medidas vistas como enaltecedoras, em consideração a ausência de ações concretas na grande maioria dos municípios brasileiros. Cerca de 350 toneladas de resíduos são aterradas por dia, no menor espaço prático existente, causando o menor dano possível ao meio ambiente ou à saúde pública.

O aterro implica na técnica que consiste, basicamente, na compactação dos resíduos no solo, na forma de camadas que são permanentemente cobertas com terra. É um método sanitário que, embora simples, exige cuidados especiais e técnicas específicas, desde a seleção e preparo da área até sua operação e monitoramento, com o acompanhamento da Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb), agência vinculada à Secretaria de Estado do Meio Ambiente e responsável pelo controle, fiscalização, monitoramento e licenciamento de atividades geradoras de poluição, com a preocupação fundamental de preservar e recuperar a qualidade das águas, do ar e do solo.

Recepcionado pelo engenheiro civil Clóvis Carpentieri Neto, o grupo visitante recebeu informações técnicas. Primeiro, junto à maquete da área rural de 40 hectares, dos quais a metade está destinada à área de operação, restando 20 alqueires destinados à Área de Preservação Permanente (APP), em atendimento ao Novo Código Florestal Brasileiro e à Política Nacional de Resíduos Sólidos. Professoras e estudantes estiveram no aterro e receberam explicações sobre os vários procedimentos voltados para minimizar o impacto ambiental causado pelo lixo urbano, sendo que o aterro classificado como classe A-2 não recebe produto químico e nem material industrial.

A Revita mantém contratos com algumas empresas terceirizadas, que atuam na coleta de lixo, ou prefeituras, atendendo Quatá, Marília, Assis, Osvaldo Cruz, Borá, Rancharia, Rinópolis, Bastos, Parapuã, Iacri, Lutécia, João Ramalho e Platina. Os preços são praticados por tonelada. O aterro entrou em operação em 2012, inicialmente apenas com o lixo de Quatá que tem o benefício do recolhimento do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS) e da geração de empregos. Foram necessários cerca de cinco anos para tomar as providencias cabíveis, exigindo trabalho e altos investimentos, com valores não revelados.

O aterro recebe o lixo coletado e ganha por ele, embora não prevaleça a política do quanto mais, melhor. Há um apelo da Revita, em parceria com secretarias municipais do meio ambiente, para que as pessoas pratiquem a reciclagem. Na próxima semana, por exemplo, Neto estará em todas as unidades de ensino de Rancharia, de todos os níveis, fazendo campanha de conscientização. A empresa aposta no estudante como agente multiplicador das boas práticas. A reciclagem reduz o lixo destinado ao aterro feito com 20% de terra, o que representa 200 metros cúbicos de terra para cada 100 toneladas de lixo.

Para o estudante de engenharia ambiental Guilherme Graton, o curso na Unoeste oferece boa qualidade de ensino e tem proporcionado vivências como as de hoje em Quatá, citando as visitas feitas à Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) e à Estação de Tratamento de Água (ETA) de Presidente Prudente; e mina de carvão no município de Figueira, no Paraná. “São ações que sempre fortalecem o teórico”, afirmou o futuro engenheiro ambiental que fez parte do grupo que esteve em Quatá, inserido em projeto cadastrado na Pró-reitoria de Extensão e Ação Comunitária (Proext).

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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