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Produtos naturais são pouco explorados no setor industrial

Das mais de 350 mil espécies vegetais, 55 mil estão catalogadas e apenas 8% são objetos de pesquisa


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Foto: João Paulo Barbosa Produtos naturais são pouco explorados no setor industrial
Dra. Rosimeire durante a palestra sobre produtos naturais
Foto: João Paulo Barbosa Produtos naturais são pouco explorados no setor industrial
Professores da Unoeste com a Dra. Rosimeire Pietro
Foto: João Paulo Barbosa Produtos naturais são pouco explorados no setor industrial
Dra. Juliane Santos falou sobre organização social de formigas


Produtos naturais poderiam ser mais utilizados pelo setor empresarial, especialmente na indústria farmacêutica. Porém, há pouco interesse do setor privado e baixos investimentos do setor público em investir nas pesquisas desenvolvidas nas universidades brasileiras. Das mais de 350 mil espécies vegetais e que podem chegar a 550 mil, somente 55 mil estão catalogadas e destas somente 8% são objetos de pesquisa. São dados que foram apresentados no 19º Encontro Anual de Pesquisa Institucional e Iniciação Científica (Enapi) pela Dra. Rosimeire Cristina Linhari Rodrigues Pietro, que responde pelo Laboratório de Biotecnologia Farmacêutica, da Unesp em Araraquara (SP).

A pesquisadora trabalha com linha de pesquisa que contempla os aspectos biotecnológicos, compreendendo atividades enzimáticas, antimicrobianas e biológicas. São realizados projetos, sendo que alguns foram apresentados no Enapi, para utilização de produtos naturais na busca e no desenvolvimento de novos agentes terapêuticos para doenças infecciosas, como a tuberculose. Os estudos buscam conhecer proteínas, enzimas e outras moléculas consideradas produtos biotecnológicos.

Em outra linha de pesquisa, os estudos são para o desenvolvimento de produtos biotecnológicos voltados à saúde humana e animal. Rosimeire fez a palestra da noite desta quarta-feira (22) para estudantes de graduação e pós-graduação inscritos no Encontro de Ensino, Pesquisa e Extensão da Unoeste, o Enepe 2014, no qual esteve inserido o Enapi.  O público presente ao auditório Azaleia, no campus II da Unoeste, teve a oportunidade de receber importantes informações com a exposição do tema “Produtos Naturais como Fontes Alternativas de Produtos Farmacêuticos e/ou Industriais.

Conforme a palestrante, no Brasil são apenas 1,1 mil espécies vegetais avaliadas em suas propriedades medicinais. Poderiam ser bem mais, considerando a força econômica da indústria farmacêutica nacional, que no ano passado apresentou um faturamento de 57 bilhões de dólares. Diante do exposto, a crítica é de que indústrias estrangeiras exploram a flora brasileira e depois vendem produtos industrializados para o Brasil. A palestra de Rosimeire contou com a apresentação feita pelo Dr. Marcus Vinicius Pimenta Rodrigues, coordenador do curso de Biomedicina da Unoeste; com o apoio da coordenadora de ações extensivas da Pró-reitoria de Extensão e Ação Comunitária (Proext) Rosilene Martins Viel e as presenças de professores de diferentes cursos e do coordenador do curso de Farmácia, Luís do Nascimento Ortega.

Organização – As formigas cortadeiras têm um tipo de organização impressionante, sem que exista um líder na sociedade. Através de comportamento simples, emerge uma estrutura extremamente complexa, com surpreendente divisão de trabalho. A autorganização é completamente autossustentável, conforme a pesquisadora de ecologia e comportamento de formigas, Dr. Juliane Floriano Lopes Santos, da Universidade Federal de Juiz de Fora, Minas Gerais (UFJF).

Como parte da programação do Enapi, na tarde de quarta-feira (22), Juliane palestrou sobre o tema “Organização Social de Formigas Cortadeiras”, oportunidade em que fez analogia entre as formigas e a sociedade humana, com a compreensão de que o homem pode olhar para a natureza e aprender com ela. Como homens e formigas são espécies sociais, são possíveis comparações. Organização, cooperação e sustentabilidade estão no centro da questão.

A palestra atendeu ao tema do Enepe: “Sociedade, Equidade e Sustentabilidade”. A palestrante foi recepcionada e acompanhada pela Dra. Caliê Castilho Silvestre. Juliane é graduada em Ciências Biológicas pela Universidade Federal de Juiz de Fora (1997), com mestrado e doutorado em zoologia pela Unesp em Botucatu. É professora titular da mesma universidade onde fez a graduação.

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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