CAMPUS:
0800 771 5533
Área do Egresso Aprender Unoeste
Você está em: Notícias

Escola da zona leste recebe projeto estimulador da ciência

Iniciativa da pós-graduação stricto sensu é vista no ensino básico como incentivo ao ingresso na universidade


email facebook twitter whatsapp Linkedin

Foto: João Paulo Barbosa Escola da zona leste recebe projeto estimulador da ciência
Orientação sobre higienização de legumes, verduras e frutas
Foto: João Paulo Barbosa Escola da zona leste recebe projeto estimulador da ciência
Atividade num dos laboratórios da escola Placídio Nogueira
Foto: João Paulo Barbosa Escola da zona leste recebe projeto estimulador da ciência
Envolvidos na primeira atividade do projeto Ciência em Ação

  
Inserir precocemente os estudantes dos níveis iniciais no meio científico é um objetivo amplamente estimulado por agências de fomento à pesquisa, visando a formação de recursos humanos de alto nível. É o que acontece com a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), respectivamente vinculados aos ministérios da Educação e da Ciência, Tecnologia e Inovação. Nesse contexto, o Programa de Mestrado em Ciência Animal da Unoeste põe em prática, a partir desta quinta-feira (13), o projeto Ciência em Ação. Atividade articulada com o Programa de Mestrado em Educação, seguindo as inter-relações propostas pela Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-graduação da Unoeste. O projeto também é viabilizado junto à Pró-reitoria de Extensão e Ação Comunitária (Proext).

A primeira escola beneficiada é a Placídio Braga Nogueira, vinculada à rede estadual de ensino e localizada na zona leste de Presidente Prudente. Durante a manhã de hoje (13), cerca de 80 alunos, do 8º e do 9º anos do ensino fundamental, foram contemplados com cinco ações sequenciais, divididos por grupos em salas diferentes: exibição de vídeo sobre zoonoses parasitárias; atividade prática com a higienização das mãos; exposições sobre mitos e verdades de soluções para desidratação; higienização de legumes, verduras e frutas; e observação microscópica de alguns agentes parasitários. Mestrandos em Ciência Animal conduziram as ações, orientados e acompanhados pelo professor da disciplina de Educação Básica, Dr. Vamilton Álvares Santarém, médico veterinário.

“A Capes e o CNPq têm motivado os programas de pós-graduação a estarem inseridos em escolas do ensino básico, especialmente as públicas, para estimular o interesse pela pesquisa e o acesso à universidade”, disse Santarém para explicar que o projeto Ciência em Ação é direcionado à educação básica em saúde, com ênfase em zoonoses parasitárias. A escolha recaiu na escola do Parque Alvorada pelo fato de estar incluída no programa paulista de educação em tempo integral e possuir excelente estrutura física, incluindo laboratórios de ciências. Também por abrigar o programa federal Saúde na Escola, com o envolvimento da Secretaria Municipal de Saúde, onde trabalha a mestranda Juliana Santiago Santos, que é nutricionista.

Sabedora da realidade social da escola de bairro periférico e que possui alunos interessados, Juliana motivou seus colegas de mestrado e o professor para que a primeira atividade do Ciência em Ação fosse na Placídio. Lá esteve, fazendo parte de uma equipe multiprofissional, formada pelos mestrandos Guilherme Bastos (médico veterinário), Isabela Saneshigue dos Santos (bióloga), Cristina Atsumi Kuba (nutricionista), Mozart Alves Filho (médico), Ana Karenina (fisioterapeuta), Jair José Golghetto (médico), Pâmela Ribeiro (enfermeira) e Gabriel de Oliveira Lima Carapeba (médico) – diretor da Faculdade de Medicina (Famepp) da Unoeste.

Professor e estudantes da pós-graduação stricto sensu foram recepcionados pela equipe da área de ciências da natureza e matemática e suas tecnologias (CNMT), coordenada por Fábio Pirani Passos e com o envolvimento dos professores Orival Diocesar Ulian, Adriano Ikuta de Anunciação, Dulcemar Faleiros e Lílian Cristina Mello Alves. “Recebemos esse projeto da Unoeste como um estímulo aos nossos alunos, para que continuem estudando. Quando a universidade vem à escola, proporciona estímulo. Veja, por exemplo, a alegria do professor Orival. É tão grande quanto a dos alunos”, comentou a diretora, Maria das Dores Stadella.

Para a coordenadora geral, Adriana Locatelli, o projeto Ciências em Ação proporciona aos alunos contato com uma realidade que, ao conhecerem, pode gerar sonhos e estimular suas escolhas profissionais. “Realmente serve como incentivo. É um despertar para desenvolver atividades curriculares”, afirmou Passos, da CNMT. Outro ângulo, visto por Ulian, está na relevância de apresentar perspectivas para o aluno praticar ciência em várias áreas, como as de saúde e de planejamento ambiental. Santarém falou sobre o interesse e a empolgação dos alunos do ensino fundamental, mas que um feedback será proporcionado pelo questionário aplicado ao final, formulado pela coordenadora do Mestrado em Educação da Unoeste, Dra. Camélia Santina Murgo Mansão, juntamente com o pós-doutorando Marcos Vinícius Francisco.

Stephanie Cristine Alves Santos, de 13 anos e no 8º ano, pretende ser médica veterinária. Contou que se sentiu ainda mais estimulada, pelo Ciência em Ação, em alimentar o sonho profissional que tem desde muito cedo. “Pretendo estudar na Unoeste”, comentou e revelou sua enorme expectativa em brevemente conhecer o Hospital Veterinário, no campus II. Basta ela agendar o dia, para atender ao convite que recebeu; a exemplo de Thalita Britto e Andressa Alves, ambas do 8º ano e com 14 anos de idade, que pretendem ser jornalistas e irão conhecer a Faculdade de Comunicação Social (Facopp) da Unoeste. Vinicius Ricardo de Sá Souza, de 14 anos e do 8º ano, quer ser jogador de futebol. Achou ótima a atividade proporcionada pelo Programa de Mestrado em Ciência Animal, considerando que cuidar da saúde é essencial para um atleta.

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

Alguma mensagem