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Facic contribui com projeto de microbaciais do governo de SP

Planos de negócio foram elaborados por alunos da Unoeste com propostas de melhorias das atividades desenvolvidas pelos associados


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Foto: Mariana Tavares Facic contribui com projeto de microbaciais do governo de SP
Alessandra Sakai dos Santos (esq.), com Erika Kato Cruz e Alexandre Bertoncello, além de outros envolvidos nos planos de negócio


Com a proposta de ampliar as oportunidades de emprego e renda na agricultura familiar, o governo do Estado de São Paulo realiza o Projeto de Desenvolvimento Rural Sustentável Microbacias II – Acesso ao Mercado. De iniciativa da Secretaria da Agricultura, por meio da Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (Cati), muitas associações e cooperativas já foram beneficiadas. A Facic, empresa júnior dos cursos de Administração, Ciências Contábeis, Gestão Comercial, Agronegócio e Gestão de Recursos Humanos da Unoeste contribuiu para angariar subsídios para entidades da região do Oeste Paulista. Até o momento, quatro dos seis planos de negócio desenvolvidos na universidade foram contemplados. Ao todo, somam mais de R$ 2,5 milhões de investimentos aprovados.

Procurada por associações e cooperativas da agricultura familiar, a empresa júnior desenvolveu planos de negócio com propostas de melhorias das atividades já desenvolvidas pelos associados. Alunos, supervisionados por docentes, iniciaram a elaboração em 2013. Os professores Alexandre Godinho Bertoncello, Paulo Roberto Iacia, Antônio Rolnei da Silveira e José Luis de Lima Astolphi atuaram como supervisores. “Existe todo um processo de avaliação e os aprovados recebem um subsídio do governo para a implantação da melhoria. Todos os planos devem envolver a agricultura familiar e precisam agregar valor ao negócio que já fazem”, explica a professora Erika Mayumi Kato Cruz, que supervisionou o trabalho dos acadêmicos.

De acordo com a docente, muitas famílias serão beneficiadas. “O plano envolve toda a parte de concepção do negócio, desde a sua definição, logomarca, missão e valores, até a parte de divulgação, processo de implantação, maquinários a serem utilizados, finanças, treinamento de pessoal e estratégia que a empresa irá adotar para colocar em prática o que está propondo”. Erika ressalta que os acadêmicos envolvidos tiveram uma visão mais ampla da área, por meio da prática. A intenção é que, depois da aprovação, os alunos, juntamente com os docentes, continuem acompanhando o processo de implantação da melhoria.

Para a aluna do curso de Administração e diretora de projetos da Facic, Alessandra Sakai dos Santos, essa experiência ampliou sua visão para a profissão que escolheu. “Fizemos visitas em empresas, levantamento de custos, pesquisa de mercado, dentre outras atividades necessárias para a elaboração do plano”, lembra a estudante que participou dos projetos para as associações dos fruticultores e dos produtores rurais de Agissê.
 
Projetos aprovados: “Centros de Acolhimento e Despolpadoras de frutas do Oeste Paulista”, para a Associação dos Fruticultores Associados do Oeste Paulista, da cidade de Narandiba, e investimento de R$ 359.278,05; “Packing House Hortifrútis Campos Verdes”, da Associação dos Produtores Rurais Campos Verdes do Assentamento Primavera de Presidente Venceslau (SP) – investimento de R$ 517.763,00; “Silo de Armazenamento de Soja”, para a Associação dos Produtores Rurais do Município de João Ramalho – investimento de R$ 1.113.393,00; e “Packing House Hortifrútis Caiuá”, para a Associação União Agropecuária do Assentamento “Luiz Moraes Neto” – investimento de R$ 765.463,00.

Projetos em análise: “Aperfeiçoamento dos Sistemas de Logística de Bovinocultura de Leite do Oeste Paulista”, para a Associação dos Produtores Rurais de Agissê – investimento de R$ 347.495,00; e “Implantação do Frigorífico de Pescado da Cooperativa de Pescadores e Produtores da Agricultura Familiar”, de Mirante do Paranapanema – investimento de R$ 563.436,60.

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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