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Protocolo abre possibilidade de obter braquiária transgênica

Estudo voltado à manipulação genética é pioneiro em utilizar Picloram na indução de embriogênese somática


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Foto: João Paulo Barbosa Protocolo abre possibilidade de obter braquiária transgênica
Luciana Midori Takamori, autora do trabalho levado à defesa pública
Foto: João Paulo Barbosa Protocolo abre possibilidade de obter braquiária transgênica
Banca examinadora: doutoras Maricilia, Alessandra e Lucélia
Foto: João Paulo Barbosa Protocolo abre possibilidade de obter braquiária transgênica
Luciana com os doutores Alessandra, Maricilia, Lucélia e Araújo


Pesquisa sobre otimização da regeneração in vitro de Urochloa spp (nome científico) via embriogênese somática estabelece protocolo que abre possibilidade de se obter o capim braquiária (nome popular) transgênico. O estudo desenvolvido no Programa de Pós-graduação Stricto Sensu em Agronomia da Unoeste é pioneiro em utilizar Picloram (herbicida) no processo de indução; fato elogiado pela Dra. Maricilia Conceição Cardoso de Arruda, da Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat) ao compor a banca examinadora da dissertação defendida pela autora da pesquisa, a engenheira agrônoma Luciana Midori Takamori.
 
O trabalho científico, orientado pela Dra. Alessandra Ferreira Ribas, também recebeu elogios da Dra. Lucélia Borgo, da Fundação Universidade Virtual do Estado de São Paulo (Univesp), instituição vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação, mantida em parceria com a Universidade de São Paulo (USP). A defesa pública ocorreu na tarde desta quarta-feira (5), prestigiada por pesquisadores e estudantes. Luciana foi aprovada para receber o título de mestre em Agronomia, a ser outorgado pela Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-graduação.
 
O estudo voltou-se em estabelecer uma metodologia eficiente para regeneração in vitro de Urochloa spp via embriogênese somática, medida classificada como essencial aos trabalhos de manipulação genética e voltada a oferecer suporte ao melhoramento do capim braquiária, que tem origem na África Equatorial, com o cultivo se expandindo à América do Sul, Ásia e Austrália. A cultivar perene tem no Brasil 40 milhões de hectares, com capacidade alimentar para 210 milhões de cabeças de gado.
 
A braquiária também é amplamente cultivada na região de Presidente Prudente, que possui o maior rebanho bovino do Estado de São Paulo, com 1,9 milhão de cabeças, conforme dados de 2013 do Instituto de Economia Agrícola (IEA). O que representa 19% do rebanho paulista de 9,8 milhões. Com foco regional, mas de alcance nacional e internacional, o objetivo do trabalho esteve voltado para avaliar diferentes concentrações de reguladores de crescimento na indução de calos, embriões somáticos e na regeneração do capim, utilizando sementes maduras como explante inicial.

A conclusão, formulada pela autora da pesquisa é de que plantas verdes e morfologicamente normais foram regeneradas e aclimatizadas, abrindo a possibilidade do uso desse protocolo para a obtenção de plantas transgênicas em Urochloa spp. Para a Dra. Maricilia o quadro docente e discente do Programa de Pós-graduação Stricto Sensu em Agronomia da Unoeste demonstra grande potencialidade, como ficou comprovado com o trabalho desenvolvido por Luciana, com a orientação da Dra. Alessandra, que estará disponibilizando rico protocolo a ser utilizado por outros pesquisadores. Esteve presente na sessão pública o coordenador do programa, Dr. Fábio Fernando Araújo.
 
Mais informações sobre o estudo na página da Pós Unoeste.

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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