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Estudo analisa prebióticos e benefícios no organismo animal

Entre alguns parâmetros analisados estão percentual de ganho de peso e índice de conversão alimentar


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Foto: João Paulo Barbosa Estudo analisa prebióticos e benefícios no organismo animal
Gabriel Zanuto Sakita durante as arguições feitas pelos avaliadores
Foto: João Paulo Barbosa Estudo analisa prebióticos e benefícios no organismo animal
Banca examinadora: doutores Sanches, Hermann Neto e Maria Raquel
Foto: João Paulo Barbosa Estudo analisa prebióticos e benefícios no organismo animal
Sakita com os doutores Hermann Neto, Maria Raquel e Sanches


No segmento de alimentos funcionais, o zootecnista Gabriel Zanuto Sakita desenvolveu experimento com três prebióticos comerciais para analisar os benefícios no organismo animal. Utilizou o tipo mananoligossacarídeos, usado como aditivo natural para melhorar a saúde gastrointestinal. Na pesquisa científica com a utilização de ratos de laboratórios foram analisados os parâmetros de consumo acumulado da ração, percentual de ganho de peso, índice de conversão alimentar, coeficiente de eficiência alimentar, altura e área das vilosidades, profundidade das criptas e contagem de células caliciformes duodenais.

O estudo esteve voltado para saber qual dos produtos apresentaria maiores benefícios sobre o organismo animal, comparativamente entre três prebióticos: Bio-Mos, Actigen e Immunowall, fabricados à base de mananoligossacarídeos. Produtos comerciais, o Bio-Mos é apresentado como forma única de mananas derivadas de uma cepa selecionada da levedura Saccharomyces cerevisiae, que melhora o desempenho animal. O Actigen é promotor de crescimento natural que melhora a saúde intestinal, as defesas orgânicas e os índices zootécnicos do animal. O Immunowall é composto por polissacarídeos de ação estimulante imunológico que oferece vários benefícios.

Conforme Sakita, alimentos funcionais ou nutracêuticos são definidos como aqueles que, em virtude de componentes fisiologicamente ativos, promovem benefícios para a saúde. Explica que, dentre esses alimentos, encontram-se prebióticos, compostos alimentares não digeríveis que afetam beneficamente o hospedeiro por estimularem seletivamente a proliferação ou atividade de população de bactérias desejáveis no cólon, inibindo a multiplicação de patógenos e garantindo benefícios à saúde do hospedeiro.

São compostos utilizados como alternativa aos promotores de crescimento, com o objetivo de manter o equilíbrio benéfico da microbiota intestinal, especialmente em animais jovens ou em iminente condição de estresse. Questões tratadas no experimento que Sakita desenvolveu no Biotério Experimental II da Unoeste, junto ao Mestrado em Ciência Animal e com a orientação do Dr. Hermann Bremer Neto. A pesquisa científica resultou na dissertação “Efeito de mananoligossacarídeos sobre parâmetros zootécnicos e histomorfométricos duodenais de ratos Wistar”, levada à defesa pública na sexta-feira (28).

Ao formular as discussões e resultados, buscou na literatura outros estudos com a utilização de suínos, peixes, bovinos, frangos e coelhos. Questionado pela avaliadora externa, Dra. Maria Raquel Marçal Natali, quanto à utilização de rato, disse que pelo baixo custo e pela similaridade com humanos. A banca examinadora, além da pesquisadora vinculada à Universidade Estadual de Maringá (UEM), contou com o Dr. Osimar de Carvalho Sanches. Sakita optou por não explicitar o produto de melhor desempenho para não interferir em questões comerciais. Foi aprovado para receber o título de mestre em Ciência Animal, outorgado pela Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-graduação da Unoeste.

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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