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Experimento analisa genotoxicidade de capsiate e resveratrol

Resultado da pesquisa é que as substâncias extraídas da pimenta e da uva podem ser consumidas com segurança


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Foto: João Paulo Barbosa Experimento analisa genotoxicidade de capsiate e resveratrol
Francijane Paixão durante o período de arguição
Foto: João Paulo Barbosa Experimento analisa genotoxicidade de capsiate e resveratrol
Banca avaliadora: doutoras Cecília, Rosa Maria e Alessandra
Foto: João Paulo Barbosa Experimento analisa genotoxicidade de capsiate e resveratrol
Nova mestre com as doutoras Rosa Maria, Cecília e Alessandra


Substâncias extraídas da pimenta doce e da uva e que estão inseridas como alimentos funcionais (benéficos à saúde), respectivamente capsiate e resveratrol não causam genotoxicidade. A constatação resulta de experimento científico desenvolvido pela enfermeira Francijane Ferreira Paixão, junto ao Programa de Mestrado em Ciência Animal, mantido pela Unoeste através da Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-graduação.

Ao submeter para avaliação a dissertação que produziu, contou que o estudo teve como objetivo analisar os possíveis efeitos genotóxicos da suplementação com o capsiate, extraído da pimenta Capsicum annuum, e do composto fenólico resveratrol, retirado de uvas. Substâncias administradas como suplemento alimentar em ratos de laboratório e avaliadas através do teste de micronúcleo em medula óssea.

Foram utilizados 64 ratos machos e adultos, da linhagem Wistar, distribuídos em quatro grupos, sendo os seguintes: 1- controle negativo que recebeu 0,5ml de solução de cloreto de sódio 0,9%;  2- controle positivo com 50mg/kg de ciclofosfamida, 3- capsiate 10mg/kg diluído em 0,5ml de solução de cloreto de sódio 0,9%; e 4- resveratrol 30mg/kg diluído em 0,5ml de solução de cloreto de sódio 0,9%.

Somente o grupo 1 recebeu a administração por via intraperitoneal, sendo que os demais foram suplementados por gavagem (sonda) uma vez ao dia, durante seis semanas. Ao final desse período foi feito o teste de micronúcleo em medula óssea. As frequências de micronúcleos em eritrócitos policromático foram, respectivamente, de 2,5+0,53, 5,7+1,03, 2,5+0,73 e 2+0,73 em mil células.

Na comparação entre os grupos observou-se diferença estatística significativa somente nos dois, em relação aos demais. A conclusão foi de que a suplementação com capsiate na dose de 10mg/kg e resveratrol na dose de 30mg/kg, uma vez ao dia e por semanas, não causaram genotoxicidade. O teste de micronúcleo em medula óssea apresentou quantidades consideradas normais de micronúcleos em eritrócitos policromáticos.

Orientada pela doutora Rosa Maria Barilli Nogueira, Francijane teve sua dissertação avaliada pelas doutoras Cecília Braga Laposy e Alessandre Melchert, convidada junto a Unesp de Botucatu. Aprovada, a enfermeira que leciona no curso de Medicina da Unoeste, agora mestre em Ciência Animal, com o título outorgado pela Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-graduação.

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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