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Probiótico pode ser utilizado para desintoxicação do fígado

Experimento em ratos é feito com uso de dicromato de potássio cujos efeitos tóxicos podem causar até a morte


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Foto: João Paulo Barbosa Probiótico pode ser utilizado para desintoxicação do fígado
Reinaldo Camacho Bezerra durante a apresentação da dissertação
Foto: João Paulo Barbosa Probiótico pode ser utilizado para desintoxicação do fígado
Banca examinadora: doutores Gisele, Pardo e Santos
Foto: João Paulo Barbosa Probiótico pode ser utilizado para desintoxicação do fígado
Bezerra com os doutores Pardo, Gisele e Santos


Embora esteja entre as fontes minerais essenciais para a vida humana e animal, o crômio é um micromineral que, na forma hexavalente, apresenta toxidade. Entre seus subgrupos, o dicromato de potássio é o mais tóxico. Sua ação pode causar necroses de fígado e até a morte. A incidência da enfermidade hepática pode ser minimizada por bons hábitos alimentares, que causem efeitos fisiológicos desejáveis no corpo, que são os probióticos, também conhecidos como alimentos funcionais. Experimento desenvolvido pelo fisioterapeuta Reinaldo Camacho Bezerra avaliou o efeito do probiótico na toxidade hepática com dicromato de potássio; orientado pelo doutor Paulo Eduardo Pardo.
 
“A inclusão do probiótico na dieta de ratos reduziu os efeitos, indicando – pelos parâmetros estudados – que pode ser utilizado para desintoxicar ou impedir a ação desse mineral”, disse o autor da pesquisa ao fazer a defesa pública da dissertação produzida como procedimento de avaliação final no Programa de Mestrado em Ciência Animal, ofertado junto a Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-graduação da Unoeste. Na tarde desta sexta-feira (21) o trabalho foi apreciado pela banca examinadora formada pelos doutores Vander Bruno dos Santos e Gisele Alborguetti Nai, sendo ele convidado na condição de pesquisador da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (Apta).
 
Para demonstrar uma opção com princípios preventivos ou propedêuticos em relação às enfermidades hepáticas decorrentes do dicromato de potássio, através de recursos comuns ao organismo humano, o experimento foi desenvolvido com a utilização de 80 ratos Wistar, todos machos com idades entre 21 e 25 dias e pesos variando de 30 a 45 gramas. Em gaiolas individuais passaram 97 dias, com temperatura de 23 graus e os ciclos de 12 horas entre claro e escuro. Os sete primeiros dias foram para adaptação e os 90 restantes para o experimento, no qual cada um recebeu 30 gramas de ração por dia. Os animais foram divididos em oito grupos.
 
Os grupos 1 e 5 serviram como controle. Os 2, 3 e 4 receberam dieta basal acrescida, respectivamente, com 12, 24 e 36 gramas de dicromato de potássio. Foram os grupos de agressão. Os 6, 7 e 8 idem, mas com a diferença que passaram pelo confronto da agressão com o tratamento. São os que receberam probiótico na proporção de 24 miligramas por quilo de ração. A análise histopatológica ocorreu após os 90 dias do experimento, levando em conta alguns parâmetros. Bezerra sugere outros estudos para determinar os micro-organismos mais apropriados e suas respectivas dosagens, para minimizar ou impedir a ação desses xenobióticos em homens e animais. Aprovado, Bezerra (morador de Tupã/SP) passa a ostentar o título de mestre em Ciência Animal.

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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