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Atividades da Psicologia abordam assistência social e idosos

Minicursos, oficinas e palestras integram programação da 27ª Jornada de Psicologia, realizada nesta semana


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Foto: Matheus Teixeira Atividades da Psicologia abordam assistência social e idosos
Caroline Silva (de rosa), aluna do 4º termo: atenta à assistência social
Foto: Matheus Teixeira Atividades da Psicologia abordam assistência social e idosos
Dr. Rafael Bianchi Silva assinala pontos positivos e fragilidades do Cras
Foto: Mariana Tavares Atividades da Psicologia abordam assistência social e idosos
Dra. Mariele Correa desenvolve atividades em grupo para idosos

 
A 27ª Jornada de Psicologia da Unoeste, de 22 a 25 de abril, realiza, além de palestras, vários minicursos e oficinas. Em duas atividades, ontem (23), a universidade recebeu os psicólogos e professores doutores Mariele Rodrigues Correa (Unesp de Assis) e Rafael Bianchi Silva (UEM). Ela falou sobre intervenção psicológica junto a idosos, enquanto ele abordou a atuação no Centro de Referência de Assistência Social (Cras), “uma unidade pública estatal localizada em áreas com maiores índices de vulnerabilidade e risco social, destinada ao atendimento socioassistencial de famílias”, segundo definição do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome.

De acordo com Silva, o atendimento psicológico nas unidades do Cras pode ser considerado uma conquista ao longo da última década, pois oferece escuta para os indivíduos de forma a fazê-los pensar sobre suas próprias vidas e as comunidades onde estão. “O psicólogo sempre foi entendido como o sujeito que vai atuar diretamente com a população, mas ele é mais do que isso, é aquele que planeja as situações e pensa as políticas de Estado. O trabalho do psicólogo oferece, ao Cras, uma leitura dos indivíduos na relação com o contexto em que vivem, extremamente opressor e excludente”.

As melhorias de condições de vida da população são possíveis com trabalho em rede, ou seja, com assistência social integrada com setores como educação, cultura, esporte e saúde, “e quanto maior a intersetorialidade e a relação entre as diferentes instituições, maior a possibilidade de se ter um trabalho com melhor resultado”, afirma o doutor. Apesar desse benefício, ele aponta que o Cras tem fragilidades, como o pouco conhecimento dos psicólogos sobre o segmento assistencial, o “descompasso” entre as demandas recebidas e o que é feito efetivamente e a relação nem sempre sólida dos psicólogos com profissionais de outras áreas.

Caroline Sorgi de Oliveira Silva, 19, do 4º termo de Psicologia da Unoeste, teve contato com a psicologia aplicada à assistência social em um estágio, quando pôde constatar que faltam políticas públicas consistentes para o setor e distribuição de renda igualitária e que deve haver melhora no acesso a populações vulneráveis a riscos e com situação socioeconômica frágil. “Encaminhávamos os atendidos, mas como a demanda era muito grande, essa população não era atendida tão rapidamente”, declara. Para mudar a realidade, a jovem espera que os estudantes aprimorem-se em assistência social para terem formação ainda mais consistente e humanizada. “A maioria dos estudantes acha que a assistência social é supérflua, porque não a conhece a fundo. E ao andar com essa população carente você passa a ter um novo olhar, todo o conceito que tínhamos é praticamente derrubado”.

Na oficina sobre abordagem a idosos, a Dra. Mariele abordou o envelhecimento na contemporaneidade, “um fenômeno muito presente, pois temos a projeção de que em 2050 o número de idosos será maior do que o de crianças no nosso país pela primeira vez na história”. De acordo com a psicóloga, a profissão auxilia no envelhecimento ao passo que pensa formas de atuação, ainda que essa área esteja pouco explorada. “Caracterizei o que é o envelhecimento e discuti de que forma a psicologia pode contribuir, principalmente na questão relacionada a grupos, em atividades com idosos desenvolvidas a partir dessa intervenção, trabalho que desenvolvo há mais de dez anos”.

Mais atividades – Ainda pela programação da 27ª Jornada de Psicologia da Unoeste de ontem (23), os alunos do 10º termo do curso apresentaram trabalhos desenvolvidos em estágios em instituições de promoção a saúde, trabalho e educação. A professora do curso de Medicina da Unoeste e psiquiatra, Meiriélle Martins Meneghini Soares da Costa, falou sobre psicofarmacologia e Alex Sandro Gomes Pessoa, mestre em Educação e pesquisador da Unesp, tratou dos processos de resiliência com pessoas em situação de risco.

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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