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Fase inicial da plântula da braquiarinha tolera alumínio

Busca por identificar a tolerância - medindo a germinação - estudou seis cultivares disponíveis comercialmente


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Foto: João Paulo Barbosa Fase inicial da plântula da braquiarinha tolera alumínio
Cláudia Yamamoto durante a defesa sua pública de sua dissertação
Foto: João Paulo Barbosa Fase inicial da plântula da braquiarinha tolera alumínio
Banca examinadora, composta pelos doutores Silva, Ceci e Fabiana
Foto: João Paulo Barbosa Fase inicial da plântula da braquiarinha tolera alumínio
Cláudia e sua orientadora doutora Ceci, juntamente com Fabiana e Silva


Experimentos realizados no Laboratório de Sementes da Unoeste utilizaram seis cultivares comerciais de Urochloa brizantham, conhecida como braquiária, para avaliar as respostas de cada uma delas à toxicidade de alumínio livre durante as fases de germinação e desenvolvimento de plântulas. A melhor tolerância foi da variedade Basilisk, popularmente denominada braquiarinha. Verificação ocorrida na fase inicial, que é a mais delicada, quando a plântula ainda depende a reserva de nutrientes armazenados na própria semente.

O estudo científico da engenheira agrônoma Cláudia Jaqueline Tomé Yamamoto recebeu orientação da Dra. Ceci Castilho Custódio. A intenção inicial era a de conseguir identificar o cultivar mais tolerante, num período de 0 a 14 dias. Os tratamentos foram repetidos várias vezes, durante um ano e três meses para os cultivares Marandu, BRS Piatã, MG4, MG5, Xaraés e Basilisk, submetidos a estresses causados pela toxidez de alumínio livre, capaz de reduzir no crescimento radicular de plantas sensíveis ao impedir a absorção de nutrientes.

“Nós tentamos identificar a tolerância mediando a germinação e o crescimento da plântula. Também estudamos algumas respostas bioquímicas. O parâmetro de raiz foi o que mais indicou o cultivar tolerante. Foram quatro tratamentos para cada cultivar, para cada nível de alumínio estudado em laboratório. Portanto, em condições controladas, que são as desejadas nos experimentos, mas diferentes do cultivo a campo”, explica a orientadora. Ainda comenta que a falta de tolerância à toxicidade causada pelo alumínio é indício de impedimento à formação de pastagem.

A relevância do estudo tem alcances nacional e mundial, considerando a busca permanente em responder a necessidade de se obter maior produtividade nas áreas de pastagens já existentes, evitando, assim, a ocupação de novas áreas para a criação de gado e também promovendo a sustentabilidade no setor pecuário. Boas pastagens representam melhores resultados de produção, com bons reflexos econômicos e sociais. Torna-se uma necessidade definir cultivares mais tolerantes às adversidades encontradas no solo, como a toxicidade causada pelo alumínio.

Procedente de Ilha Solteira, na microrregião de Andradina (SP), Cláudia formou-se pela Unoeste. Assim que concluiu a graduação, ingressou na pós stricto sensu, sendo aprovada na tarde de sexta-feira (4), quando submeteu sua dissertação à defesa pública, avaliada pelos doutores Fabiana Lima Abrantes, pós-doutoranda na Unoeste, e Edvaldo Aparecido Amaral da Silva, convidado junto à Unesp em Botucatu. Agora, passa a ostentar o título de mestre em Agronomia, outorgado pela Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-graduação.

A Dra. Ceci anuncia que a graduação e o mestrado na Unoeste proporcionaram à Cláudia o ingresso no mercado de trabalho, em excelentes condições para início de carreira. Aprovada em concurso do Centro Paula Souza, autarquia vinculada à Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação, a mais recente mestre pelo Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Agronomia da Unoeste inicia hoje (7) a atividade de professora da Escola Técnica (Etec).

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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