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Plano de resíduos sólidos precisa inserir questões básicas

Constatação é de pesquisador amplamente articulado com as questões ambientais nacionais e internacionais


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Foto: João Paulo Barbosa Plano de resíduos sólidos precisa inserir questões básicas
Doutores Maurício Waldman e Gustavo Maia durante abertura da palestra
Foto: João Paulo Barbosa Plano de resíduos sólidos precisa inserir questões básicas
Palestra sobre resíduos sólidos, prestigiada pela comunidade acadêmica
Foto: João Paulo Barbosa Plano de resíduos sólidos precisa inserir questões básicas
Dr. Maurício Waldman: ampla abordagem sobre os resíduos sólidos


O Plano Nacional de Resíduos Sólidos foi tema dos últimos três encontros de grupo do Núcleo de Estudos Ambientais e Geoprocessamentos (Neageo), formado por pesquisadores do mestrado em Meio Ambiente e Desenvolvimento Regional, ofertado pela Unoeste através da Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-graduação. O foco principal esteve no plano paulista, aberto à consulta pública. O terceiro encontro ocorreu durante a tarde desta quarta-feira (9), com palestra proferida pelo pesquisador Maurício Waldman, integrado à comunidade científica da Unoeste pelo Programa Nacional de Pós-doutorado (PNDP). Para ele, o plano está bem redigido e apesar da ampla abordagem ainda precisa inserir questões básicas.

Um dos apontamentos feitos por Waldman é o da importância de inserir no documento paulista os quatro erres: reduzir, reutilizar, reciclar e repensar. “E o mais importante é tratar da redução e não da reciclagem. A reciclagem tem limite; não se dá conta de tudo. Assim, nem sempre será possível reutilizar. E tão importante quanto reduzir é preciso repensar o modelo de lidar com o lixo. Normalmente se fala em reciclagem, certamente por ser o único que dá lucro. O plano estadual tem ainda muitas lacunas”, pontuou no sentido de alertar que os organizadores estejam atentos às questões básicas e em acatar as boas sugestões formuladas na consulta pública.

Ao traçar o panorama sobre resíduos sólidos no Estado de São Paulo, inserindo nele o contexto regional, Waldman anunciou que uma consulta pública está prevista para 17 de julho em Presidente Prudente, em local e horário a serem definidos pela Secretaria do Meio Ambiente e seus parceiros nesta iniciativa. Para o pesquisador não tem tema que expresse tanto a crise ambiental quanto o lixo que tem a produção mundial estimada em 30 bilhões de tonelada por ano. Disse que o Brasil representa 3,06% da população mundial, 3,5% da economia global e gera entre 5,5% e 6,89% do lixo mundial.

A cidade de São Paulo é a terceira entre as maiores geradoras de lixo no mundo, embora seja a sexta em população e a 15ª em economia. São contrastes que espalham por outras cidades, inclusive no âmbito regional. Waldman falou para cerca de 100 pessoas, numa sala lotada por um público atento, no bloco B2 do campus II. Conforme o coordenador do Programa de Mestrado em Meio Ambiente e Desenvolvimento Regional, Dr. Gustavo Maia Souza, o debate sobre o plano de resíduos sólidos será ampliado ainda mais no 2º Simpósio de Pesquisa e Inserção Social, 23 a 25 de abril no auditório Primavera, no mesmo campus. Waldman voltará a discorrer sobre o tema.

Envolvendo os vários segmentos da comunidade acadêmica da Unoeste, da graduação à pós-graduação stricto sensu, os estudos sobre a temática resíduos sólidos no Neageo foram conduzidos pelos pesquisadores Munir Jorge Felício, Marcos Norberto Boin e Paulo Antônio da Silva, concebendo como ponto de partida o Plano Nacional de Resíduos Sólidos, coordenado e elaborado pelo Ministério do Meio Ambiente, voltado à ampla articulação entre federação, estados e municípios para estabelecer princípios, objetivos, diretrizes, metas e ações que minimizem impactos gerados por diversos tipos de resíduos.

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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