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Professores de Medicina capacitam-se em ensino/aprendizagem

Objetivo é que docentes tornem-se cada vez mais facilitadores para proporcionar autonomia maior aos acadêmicos


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Foto: Matheus Teixeira Professores de Medicina capacitam-se em ensino/aprendizagem
Oficina é realizada durante toda a semana, no campus I
Foto: Matheus Teixeira Professores de Medicina capacitam-se em ensino/aprendizagem
Dr. Rinaldo Silva aconselha que alguns modelos avaliativos assemelhem-se a processos regulatórios externos


Nesta semana, os docentes da Faculdade de Medicina (Famepp) da Unoeste participam de capacitação intensiva ministrada pelo professor doutor Rinaldo Henrique Aguilar da Silva, com larga experiência em educação, especialmente em avaliação e processo de ensino/aprendizagem – assunto que norteia boa parte da oficina, realizada de segunda-feira (14) a quinta (17). A finalidade é aprimorar a relação entre professores e acadêmicos, de modo a tornar o primeiro um facilitador da busca pelo conhecimento e deixar com que o segundo seja cada vez mais proativo e autônomo, no sentido de buscar soluções e reduzir a passividade.

Abordou temáticas como métodos ativos de ensino/aprendizagem, sistemas avaliativos, habilidades e competências verificadas por observação de desempenhos específicos esperados, e processos regulatórios externos, como o Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade). “É obrigação fazer com que os estudantes possam experimentar modelos avaliativos que também serão utilizados quando eles saírem da universidade, não só em relação ao Enade e ao Cremesp [Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo], mas também aos programas de residência”, declara Silva.

Ainda conforme Silva, as instituições de ensino superior precisam estar próximas das tecnologias educacionais e aplicá-las rotineiramente, além de que, no caso da medicina, por ser “eminentemente prática”, as avaliações têm que ser teóricas e práticas, algo favorecido pelo Laboratório de Habilidades e Simulação (LHabSim) da Unoeste, um dos poucos no Brasil e acreditado com selo das associações Brasileira de Simulação na Saúde (Abrassim) e Latino-americana de Simulação Clínica (Alasic). Ao receber visão ampla e integradora da profissão, o médico terá atuação aprimorada e que propicie atendimentos mais eficazes, conforme acredita Michel Jorge Cecílio, coordenador do curso de Medicina da Unoeste.

As qualificações e atualizações constantes oferecidas aos docentes são fundamentais para que auxiliem os acadêmicos a “aprender a aprender”, algo possibilitado pelas metodologias ativas de ensino que já estão aplicadas, uma vez que a Famepp adota a metodologia híbrida de ensino/aprendizagem – aquela que mescla a tradicional com inserções de problematização, na qual esta última é característica da Aprendizagem Baseada em Problemas (PBL, em inglês). “O nosso projeto pedagógico de curso entende que a aprendizagem é um processo de construção contínua de conhecimentos, competências, habilidades, atitudes e valores. Hoje está mais do que comprovado que para os objetivos serem atingidos, o melhor resultado se dá com metodologias ativas de ensino”, informa Cecílio.

Novas diretrizes – Durante a capacitação, Silva tratou das diretrizes curriculares nacionais do curso de graduação em medicina, em vigor desde 2001 e que ainda neste semestre deverá ganhar publicação mais atual por parte do Conselho Nacional de Educação (CNE), vinculado ao Ministério da Educação (MEC). “As diretrizes tentam alinhar e fornecer indicativos de como deve funcionar o ensino médico, que está voltado para integralidade do paciente, para necessidades de saúde, mas que também têm preocupação com o processo formativo, sobretudo em relação à posição que o estudante ocupa”, diz o doutor. Como reforça Cecílio, “o nosso corpo docente já segue plenamente as diretrizes, então a capacitação reforça uma conduta e, em cima de previsões, trabalha de forma adiantada possíveis recomendações que as novas diretrizes trarão”.

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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