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Pesquisa avalia cimento odontológico de fabricação francesa

Avaliação é feita sobre genotoxicidade e mutagenicidade do produto que ainda não foi lançado no Brasil


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Foto: João Paulo Barbosa Pesquisa avalia cimento odontológico de fabricação francesa
Gustavo de Almeida Logar durante a defesa pública de sua dissertação
Foto: João Paulo Barbosa Pesquisa avalia cimento odontológico de fabricação francesa
Banca examinadora: doutores Rosa Maria, Gisele e Silva Santos
Foto: João Paulo Barbosa Pesquisa avalia cimento odontológico de fabricação francesa
Logar, orientadora Gisele e os avaliadores Rosa Maria e Silva Santos


Material clínico indicado para diversas situações clínicas na odontologia é avaliado em pesquisa científica desenvolvida no mestrado em Ciência Animal, mantido junto a Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-graduação da Unoeste. O dentista Gustavo de Almeida Logar avaliou o Biodentine, cimento odontológico de fabricação francesa que ainda não foi lançado no mercado brasileiro. As avaliações foram sobre genotoxicidade e mutagenicidade. “O produto apresentou aumento na frequência de micronúcleos, mas não apresentou efeito genotóxico, observado pelo teste do cometa”, afirmou o autor da pesquisa.
 
Ele comenta que apesar de ser um material promissor, ainda há poucos trabalhos científicos avaliando suas características, em especial quanto a genotoxicidade de mutagenicidade. Para avaliar as substâncias da composição do produto, foram utilizados 24 ratos Wistar distribuídos em três grupos de oito animais. Cada grupo recebeu um tipo de corpo de prova de 2 milímetros de diâmetro por 10 milímetros de comprimento, com introdução subcutânea no dorso dos animais. No grupo A, foram colocados em cada rato 50 miligramas por quilo de Biodentine. No B, a mesma quantidade de ciclofosfamida. No C, apenas o corpo de prova vazio.
 
Após 24 horas, com material coletado da medula óssea dos fêmures houve as realizações dos testes do cometa e do micronúcleo, dos quais foram extraídos os resultados do aumento na frequência nos micronúcleos e da ausência de efeito genotóxico. Nas discussões formuladas na dissertação, Logar apresentou alguns outros estudos sobre o mesmo produto. Porém, tais pesquisadores utilizaram técnicas diferentes, enquanto a pesquisa na Unoeste foi in vivo e teve o caráter inédito.
 
Submetido à banca de avaliação na tarde de sexta-feira (23), Logar e sua orientadora, a doutora Gisele Alborguetti Nai, receberam elogios dos avaliadores, doutores Rosa Maria Barilli Nogueira e Paulo Sérgio da Silva Santos, convidado junto à Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo (Fousp).  Para Santos, a eficiência do trabalho pode ser constatada pelo domínio da pesquisa, demonstrado na defesa pública da dissertação. Rosa pontuou qualidade, cuidado e dedicação, para elogiar.
 
A dissertação recebeu o título de “Avaliação da genotoxicidade e mutagenicidade do Biodentine”. Ao final da defesa e das arguições, Logar obteve aprovação para receber o título de mestre em Ciência Animal, outorgado pela Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-graduação da Unoeste.

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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