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Intercambista escolhe a China por ser exemplo em produção

Estudante terá desafios pela frente como o de falar mandarim e preocupação com o frio intenso e a alimentação


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Foto: João Paulo Barbosa Intercambista escolhe a China por ser exemplo em produção
Thomas no laboratório de física do curso de Engenharia da Produção


Ao se inscrever no programa Ciências sem Fronteiras para obter bolsa de estudos no exterior, o estudante de Engenharia de Produção Thomas Henrique Alves da Cruz optou pelo óbvio, ou seja, um país que é exemplo mundial em produção: a China.  A escolha foi clara, mas os caminhos são escuros diante de desafios como o de aprender falar e escrever em mandarim, com aulas em que as explicações serão em inglês. Além do mais, dentre as preocupações estão em ficar longe da família, com a alimentação muito diferente da brasileira e o frio intenso, que em algumas ocasiões pode chegar a menos de 40 graus negativos.

Porém, a motivação em viver uma rica experiência internacional tranquiliza o jovem de 20 anos que trocará por dois anos a cidade de Rancharia, onde mora, e Presidente Prudente, onde estuda na Unoeste, por Tianjin e Harbin. Na segunda quinzena de agosto deste ano trocará as duas cidades paulistas, respectivamente de 29 mil e 207 mil habitantes, pelas cidades chinesas com populações de 12 milhões e 5 milhões de pessoas. Na Universidade de Tianjin fará o curso de línguas, durante 12 meses. No Instituto Tecnológico de Harbin estudará matérias da engenharia, nos 12 meses seguintes.

Ao escolher a China, Cruz nem imaginava que outro estudante da mesma instituição teria feito a mesma opção. É o caso de Michel Almeida de Lucena, que pensava o mesmo. Ambos se descobriram quando das homologações de suas candidaturas pelas bolsas do governo federal, há menos de 15 dias. Outras coincidências são a de serem das engenharias, embora Lucena seja da civil; terem concluído em junho o 5º termo; viajarem juntos; irem para os mesmo destinos; morarem juntos e estudarem nas mesmas instituições. Uma relação de amizade que começa agora e estudos, o que para Cruz “caiu do céu”, já que Lucena fez dois anos de mandarim.

Bolsista do Prouni com mais de 600 pontos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), o ranchariense fez o ensino fundamental na Escola Municipal Dona Miroca e o ensino médio na Escola Estadual Dom Antônio José dos Santos. Teve a oportunidade de ingressar em três universidades federais, mas elegeu a Unoeste onde já havia feito um semestre de gestão comercial. Em processo seletivo pelo Enem poderia ter escolhido entre a Universidade Federal do Mato Grosso, em Rondonópolis; a Universidade Federal da Fronteira do Sul, em Laranjeiras do Sul; e Universidade Federal da Integração Latino-Americana, em Foz do Iguaçu.

Feliz e satisfeito com o curso de Engenharia de Produção da Unoeste, sua intenção é atuar em gerência de produção ou logística. “Iniciei gestão comercial por gostar de economia, mas gosto muito de matemática e física. Então, associei meus gostos e fiz a opção por engenharia da produção. Quando vi a grade do curso da Unoeste decidi que era esse o curso que queria fazer. Acertei, pela qualidade dos professores e pela estrutura”, diz Cruz que está plenamente integrado ao curso. É um dos fundadores do Diretório Acadêmico da Engenharia da Produção (Daepro), do qual é vice-presidente.

Em março deste ano, o Daepro se uniu à coordenação do curso, pela qual responde a professora Clara Yoshiko Hori Takigawa, na realização da jornada que trouxe para abertura Samuel Gondin, do Rio Grande do Norte e vencedor do Prêmio Jovens Inspiradores de 2013, realizado pela Editora Abril. Ativo, Cruz aposta em sua determinação para obter bons resultados de sua estada na China, pensando na carreira profissional, no crescimento pessoal e como meio de causar orgulho para sua mãe Luciana Alves da Cruz, “por ter sido mãe e pai”, e servir de exemplo aos seus três irmãos.

Ao ser informado pela televisão das oportunidades proporcionadas pelo programa Ciências sem Fronteiras, Cruz pesquisou na internet e fez a inscrição. Conta que desde a primeira etapa contou com o apoio do assessor de relações interinstitucionais da Unoeste, Dr. Antonio Fluminhan Júnior, a quem agradece. O processo foi demorado, como também ocorreu com Lucena. Foram quase dez meses. Um dos motivos consistiu no fuso horário invertido, o que dificultou o diálogo entre funcionários do Ministério da Educação e do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação com o Conselho Estudantil Chinês.

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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