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Intercambista faz aulas de jornalismo esportivo na Espanha

Ana Luíza retorna encantada com a experiência de seis meses e afirma que o ensino na Unoeste tem padrão internacional


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Foto: Cedida Intercambista faz aulas de jornalismo esportivo na Espanha
Entre as viagens que fez, Ana Luíza esteve no Coliseu de Roma
Foto: Cedida Intercambista faz aulas de jornalismo esportivo na Espanha
Ana Luíza viajou pela Europa e esteve na Fontana di Trevi, na Itália
Foto: Cedida Intercambista faz aulas de jornalismo esportivo na Espanha
Ana Luíza com um grupo de estudantes e a bandeira espanhola

 
A estudante Ana Luíza Barilli Nogueira acaba de retornar da Espanha. Passou seis meses estudando na Universidade de Salamanca, com bolsa ofertada pelo Banco Santander, que mantém parceria de intercâmbio internacional com 48 instituições de ensino superior no Brasil, incluindo a Unoeste. A aluna da Faculdade de Comunicação Social (Facopp) da Unoeste focou os estudos em jornalismo esportivo e retornou com a certeza de que a Unoeste oferece ensino com padrão internacional. “O curso que faço aqui não fica nem um pouco atrás do de lá, pois aqui temos professores muito bons e ampla estrutura”, afirma.

O sonho da jovem universitária é trabalhar na área esportiva. Por isso, dedicou maior parte de seu tempo de estudos na Espanha com as aulas voltadas a esse segmento. Também fez aulas de jornalismo gráfico, especificamente em fotografia, e de Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC). Constatou que o jornalismo esportivo não é algo tão fácil quanto possa parecer, por ser algo complexo ao envolver várias outras áreas, a exemplo da economia e da política. Como não bastasse, apresenta um ingrediente ainda mais difícil de lidar, que é de ser muito emotivo; muitas vezes motivado pelo sentimento excessivo da paixão. É passional. 

“O jornal precisa ser neutro, mas nem sempre consegue quando se trata de esportes. A gente viu muito isso na Copa, tanto em relação aos brasileiros quanto aos espanhóis. Achei eles até mais apaixonados que os brasileiros. O 7x1 da Alemanha sobre o Brasil foi muito explorado lá”, conta a futura jornalista, que nas aulas teóricas aprendeu termos técnicos e como atuar profissionalmente. Na parte prática, cerca de 15 alunos da turma produziram e apresentaram programa de rádio. Um aspecto que chamou a atenção de Ana Luíza foi o dos professores deixarem os alunos livres para criar.
 
Nas aulas de jornalismo esportivo compareceram vários convidados, profissionais que trabalham em rádios, sites e televisão. Os encontros entre jornalistas e estudantes permitiram a todos fazer perguntas e emitir opiniões. Ana Luíza esteve numa turma onde pôde conviver, além dos espanhóis, com alunos de outros países, como Itália, Bélgica, Uruguai e China. “Valeu a pena, valeu muito! Conheci muita coisa e vi muita gente diferente. Então, queira ou não a gente passa a ter outros pontos de vista, até para se adaptar ao lugar”, comenta.
 
A estudante diz que Salamanca é uma cidade linda e de 110 mil habitantes, a qual classifica como superantiga e cheia de história, muita agitada pela quantidade de turistas e de universitários de várias partes do mundo. Nos primeiros dias em Salamanca, Ana Luíza sofreu o impacto de conviver com pessoas diferentes, uma gente mais fechada, que não faz questão de se aproximar. “Mas é a cultura deles, de não se importar com a vida dos outros, de cada um cuidar da sua vida”, pontua. Mesmo no pensionato onde ficou, foi pouca a convivência.
 
Além da universidade, a maior convivência ocorreu nos encontros promovidos por empresa voltada a realizar a integração de espanhóis e intercambistas. As reuniões sociais são em bares. São sugeridos temas para as conversas, ora em espanhol, ora em inglês. “Assim, conheci e fiz amizade com meninas da Inglaterra, de Portugal e da Noruega; e um menino do Chile. Formamos um grupo para sairmos juntos”. Aproveitando os preços acessíveis de passagens de ônibus, trem e navio, viajou em excursão para sete cidades da Espanha e dois países.
 
Ana Luíza esteve em Córdoba, Granada, Sevilha, Leon, Barcelona e Madri; na cidade do Porto, em Portugal; e em Roma, na Itália. Quando chegou à Espanha, em 2 de fevereiro deste ano, teve que suportar o frio de até -3º C e muito vento. Depois, passou pela meia estação (Primavera) e nos últimos viveu o calor que chega a no máximo 26º C. A estudante volta com muitas histórias para contar e compartilhar com os colegas de curso, onde está prestes a iniciar o 5º de oito termos.
 
“Cada passo que tive a oportunidade de dar foi para confirmar aquilo que quero e reafirmar que jornalista nunca pode parar de aprender. Quero voltar para o exterior, conhecer outros povos, outras culturas. Viajar abre a cabeça, ajuda no crescimento profissional e para a vida. Possibilita comparações, como as de que nossos professores são muito próximos da gente, enquanto os de lá são mais reservados”, diz Ana Luíza, que agradece ao Santander e à Reitoria da Unoeste pela possibilidade do intercâmbio; e o apoio recebido no curso da Facopp e na Assessoria de Relações Interinstitucionais, pela qual responde o Dr. Antonio Fluminhan Júnior.

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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