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Operacionalizar é desafio à prática pedagógica colaborativa

Constatação ocorre em pesquisa científica realizada junto ao corpo docente de curso superior em Administração


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Foto: João Paulo Barbosa Operacionalizar é desafio à prática pedagógica colaborativa
Sofia ao fazer a defesa pública de sua dissertação
Foto: João Paulo Barbosa Operacionalizar é desafio à prática pedagógica colaborativa
Banca avaliadora: doutoras Helena, Raimunda e Raquel
Foto: João Paulo Barbosa Operacionalizar é desafio à prática pedagógica colaborativa
Sofia com as doutoras Raimunda, Raquel e Helena


A prática pedagógica colaborativa propõe estratégia de trabalho coletivo, que pode representar considerável ganho nos processos de ensino e aprendizagem, contemplando ainda a avaliação. A servidora pública de uma universidade federal, que atua na área de desenvolvimento humano, Sofia Maria de Araújo Ruiz, produziu estudo científico para saber sobre tal prática em discussão no ensino superior, em um curso de Administração.
 
Os estudos foram desenvolvidos junto ao Programa de Mestrado em Educação da Unoeste, na linha de pesquisa sobre formação e prática pedagógica do profissional docente, com emprego de metodologia que contemplou a pesquisa-ação, crítico-reflexiva. As coletas de dados ocorreram em três etapas, envolvendo 19 dos 26 docentes do curso, sendo 11 homens e oito mulheres, todos mestres, seis doutores e sete doutorandos, a maioria jovem, sendo 42,1%  com menos de 35 anos; 31,6% entre 35 e 45; e 26,3% com mais de 50 anos.
 
A maioria dos professores com pouco tempo de docência: de dois a três anos. Eles se consideram na função, por conta de seus conhecimentos e as experiências adquiridas enquanto dão aulas, o que significa estarem aprendendo com o próprio trabalho, o ofício de ensinar. Atuam com a visão da educação para o mercado de trabalho, em atendimento ao interesse do aluno, cuja maioria pretende ingressar no serviço público, por meio de concurso. Fato que leva o curso a não tratar de questões mais profundas e nem a estimular o empreendedorismo.
 
A primeira etapa de coleta de dados consistiu em entrevistas semiestruturadas, com a finalidade de traçar o perfil do professor, o processo de desenvolvimento profissional e os limites e dificuldades de suas ações docentes. A segunda compreendeu análise documental, utilizando o projeto pedagógico do curso, os planos de ensino e as atas de reuniões do colegiado, para identificar as concepções de educação e se existiam registros de trabalhos coletivos. Na terceira etapa foram realizados encontros com os professores para reflexão crítica sobre a ação colaborativa.
 
Conforme a autora da pesquisa, os dados coletados foram analisados numa abordagem qualitativa, indicando a existência de um trabalho em que os professores reuniam-se em subgrupos, de acordo com interesses individuais.  Embora a prática colaborativa tenha percurso de longo prazo, a pesquisa revelou interesse diante da oportunidade de aprendizagem voltada ao desenvolvimento profissional. Os professores entenderam a prática colaborativa como possível e necessária, mas ao estarem inseridos na pesquisa demonstraram a operacionalização como o grande desafio, pelo ranço da prática pedagógica isolada.
 
Orientada pela doutora Raimunda Abou Gebran, Sofia defendeu publicamente sua dissertação nesta segunda-feira (30), avaliada pelas doutoras Helena Faria de Barros e Raquel Lazzari Leite Barbosa, convidada junto a Universidade Estadual Paulista (Unesp), campus de Assis. O trabalho recebeu elogios pela pesquisa e pelos resultados apresentados. Os avaliadores também apresentaram contribuições voltadas ao aprimoramento de algumas questões pontuais. Sofia foi aprovada para receber o título de Mestre em Educação, outorgado pela Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-graduação da Unoeste.

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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