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Por enxergar pouco, aluno era considerado deficiente mental

Baixo rendimento escolar tinha como motivo não conseguir acompanhar as aulas e nem ver as coisas como são


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Foto: João Paulo Barbosa Por enxergar pouco, aluno era considerado deficiente mental
Professora Rosângela Cristóvão Ferreira ao falar pela Unoeste
Foto: João Paulo Barbosa Por enxergar pouco, aluno era considerado deficiente mental
Reunião para apresentação do balanço do banco de olhos
Foto: João Paulo Barbosa Por enxergar pouco, aluno era considerado deficiente mental
Participantes da reunião do Lions Clube Cinquentenário


Em cinco anos do projeto Saúde Visual do Escolar, o depoimento mais comum sobre os bons resultados é o de que alunos que passaram a usar óculos conseguiram melhor rendimento escolar. Todavia, o caso mais impactante foi revelado na manhã desta quinta-feira (10) numa cerimônia do Banco de Olhos Maria Sesti Barbosa, da Santa Casa de Presidente Prudente. Por enxergar pouco, menino era considerado deficiente mental. O baixo rendimento escolar era visto como resultado de problema psicológico, mas fato é que o menino praticamente não enxergava.

“Quando a criança recebeu os óculos, pôs nos olhos e disse: como o mundo é bonito”, contou o médico Paulo Roberto Mazaro, diretor regional da Secretaria de Estado da Saúde, que já foi diretor do banco parceiro do Lions Clube Cinquentenário, clube de serviço onde surgiu o projeto desenvolvido em parceria com a Unoeste, por intermédio da Pró-reitoria de Extensão e Ação Comunitária (Proext) e atuação da Faculdade de Medicina de Presidente Prudente (Famepp). Outros apoiadores estão inseridos, como é o caso do Ministério Público.

O promotor de Justiça e Cidadania, Mário Coimbra, enalteceu a iniciativa do Lions, a disponibilidade da Santa Casa e o envolvimento da Unoeste, entre outros parceiros, ao participar da reunião em que a diretoria do banco de olhos apresentou o balanço de 2013 e as atividades realizadas no primeiro semestre de 2014. “A sociedade brasileira participa em mais de 50% das ações de saúde pública, através do voluntariado. Assim, de um lado se vê a fragilidade do estado e de outro a força da sociedade”, pontuou.

Além dos agradecimentos feitos aos parceiros pelo presidente do órgão Irineu Sesti Filho, o secretário municipal do Meio Ambiente, Wilson Portela Rodrigues enalteceu a todos, citando nominalmente a Unoeste e o Lions. Em nome da pró-reitora Dra. Angelita Ibanhes de Almeida Oliveira Lima, a coordenadora de ações extensivas de saúde da Proext, professora Rosângela Cristóvão Ferreira, falou da satisfação da Unoeste em estar inserida no projeto e esteve acompanhada do assessor Darci Galbiati.

No ano passado, o projeto atendeu 2.173 alunos do 6º ano do ensino fundamental em 24 escolas da Rede Estadual de Ensino em Prudente, sendo 369 encaminhados para consultas e 80 precisaram usar óculos. No primeiro semestre de 2014, foram 1.381 atendimentos, 266 consultas e 144 óculos.

Entre outros procedimentos, foram coletadas 42 córneas e realizados 37 transplantes, sendo que neste ano já foram 14 córneas e sete transplantados. O projeto Saúde Visual do Escolar, em 2014, encaminhou seis alunos para exame de topografia de córnea. A sustentação financeira é possibilitada por eventos filantrópicos e subvenção municipal, sendo que do evento deste ano foi possível contribuir com instituições como à Associação de Proteção aos Cegos de Presidente Prudente. O evento do ano que vem será dia 14 de março, no Tênis Clube.

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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