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Atenção básica de saúde mental busca novo modelo regional

Com hospitais sem recursos do SUS, internação psiquiátrica deve ser substituída por outro atendimento


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Foto: João Paulo Barbosa Atenção básica de saúde mental busca novo modelo regional
Debate sobre atenção básica de saúde mobiliza a região de Prudente
Foto: João Paulo Barbosa Atenção básica de saúde mental busca novo modelo regional
Thais Soboslai, analista técnica de políticas públicas do Ministério da Saúde
Foto: João Paulo Barbosa Atenção básica de saúde mental busca novo modelo regional
Roxane, Pereira Filho, Márcia Helena, Rosilene e Thaís


Por força de ação judicial, até o final deste ano a Secretaria de Estado de Saúde repassa recursos do Sistema Único de Saúde (SUS) para os hospitais psiquiátricos São João e Allan Kardec, em Presidente Prudente. A partir daí deve ser oficializado o descredenciamento, o que impedirá a renovação de contratos.  Em decorrência dos fatos, há mobilização regional e o processo em discussão desencadeia para estabelecer uma rede substitutiva de atenção aos pacientes com transtornos mentais e dependência química. O assunto esteve em discussão em oficina de atenção básica de saúde mental, realizada durante todo o dia desta segunda-feira (18) no auditório Azaleia, no campus II da Unoeste. Gestores e profissionais de saúde estão em busca de um novo modelo regional.

“As discussões caminham para trocar o modelo focado nas intenções psiquiátricas, para um modelo de assistência e cuidado no seu território”, disse a interlocutora do Departamento Regional de Saúde (DRS-11), Márcia Helena Bissoli. O que significa que pessoas com transtornos mentais e dependência química deverão ser tratadas em seus respectivos municípios, que são 45 na área de abrangência do órgão vinculado à Secretaria de Estado da Saúde. A oficina teve o objetivo de ampliar a discussão sobre a Rede de Atenção Psicossocial, envolvendo representantes do Ministério da Saúde, da secretaria estadual e do Conselho de Secretários Municipais de Saúde do Estado de São Paulo (Cosems-SP).

Pelo ministério esteve presente a analista técnica de políticas sociais Thaís Soboslai, pelo Cosems o assessor Floriano Nuno de Barros Pereira Filho e pela secretaria a assessora técnica do gabinete de saúde mental Roxane Alencar Coutinho. Os debates ocorreram em dois períodos: manhã e tarde. Participaram dez secretários municipais de saúde, gestores, profissionais da atenção básica de saúde mental, coordenadores de Centros de Atenção Psicossocial (Caps), representantes de serviços de referência em saúde mental, articuladores da atenção básica, técnicos da DRS-11 e apoiadores do Cosems. Todos continuam envolvidos na discussão do novo modelo, o que ocorre em reuniões de âmbito regional.

Entre os participantes do evento, pela manhã esteve um grupo de estudantes de Enfermagem da Unoeste e a Pró-reitoria de Extensão e Ação Comunitária (Proext) esteve representada pela coordenadora de Ações Extensivas da Saúde, Rosilene Martins Viel. Ao pontuar que a Unoeste sempre teve uma parceria muito boa com a DRS-11, inclusive estando inserida no Plano de Ação Regional de Educação Permanente em Saúde (Pareps), Márcia Helena disse ser fundamental a presença da universidade nas ações de políticas públicas, exatamente por estar formando os profissionais de amanhã, sendo que em determinadas áreas eles terão o Estado como maior empregador, na condição de articulador do SUS.

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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