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Estudante busca experiência complementar nos Estados Unidos

Único bolsista de instituição particular entre 11 selecionados para intercâmbio tem foco pré-definido


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Foto: João Paulo Barbosa Estudante busca experiência complementar nos Estados Unidos
Otávio Alves de Souza: campeão nos estudos, no esporte e na vida
Foto: Cedida Estudante busca experiência complementar nos Estados Unidos
Com o ‘caneco’ do atletismo 2014, Otávio é o 6º da esquerda para a direita


Pelo edital 143 do programa Ciência sem Fronteiras foram selecionados 11 estudantes de medicina para intercâmbio nos Estados Unidos. Otávio Alves de Souza é o único que faz o curso numa instituição particular, a Unoeste. O mineirinho de Iturama está de malas prontas e viaja com foco pré-definido: o da busca de experiência complementar. Pretende fazer matérias que não constam na grade da Faculdade de Medicina de Presidente Prudente (Famepp) e conhecer o funcionamento das organizações acadêmicas na University of Wisconsin–Madison; universidade que se constitui num centro de pesquisas altamente seletivo, classificada como a 19ª melhor do mundo pelo Shangai Ranking.

Comprometido com a vida universitária além da sala de aula, nos últimos três anos ocupou três cargos na diretoria da Associação Atlética Acadêmica “Professor Doutor José Carlos Prates”, na qual permanece como conselheiro. Atleticano convicto de que a organização estudantil exerce grande influência na formação profissional e pessoal, pretende aprender como são as práticas dos universitários norte-americanos que se organizam por segmentos como teatro e esportes, além de se envolverem em trabalhos voluntários. “A coisa mais importante do mundo para mim é a Atlética que virou minha família aqui em Prudente, embora eu more em república, onde tenho amigos muito próximos”, comenta.

Plenamente comprometido com os estudos, tendo fechado o 7º termo, Otávio se desdobra nos trabalhos realizados pela Atlética e ainda encontra tempo para treinar e competir em algumas provas do atletismo, tornando-se um vencedor, colecionador de medalhas. “Sentimos orgulho e elevamos os nomes da Famepp e da Unoeste para todo o Estado de São Paulo, que são nomes que carregaremos por toda nossa vida. Ao final do curso iremos receber um diploma de peso. Agora e por todo sempre, a gente quer ver a nossa faculdade no topo”, diz o campeão em provas atléticas e estudante inserido em atividades de iniciação científica.

O moço do Triângulo Mineiro, atualmente com 21 anos de idade, quando estava no 2º termo ganhou medalha de prata no revezamento 4x100 e bronze no salto em altura, quando a Famepp foi vice-campeã geral do atletismo na Pré-Intermed em Santa Rita do Passa Quatro (SP). Foi a primeira vez que competiu na modalidade. Antes, tinha jogado vôlei algumas vezes e quando criança praticou caratê. “Posso dizer que comecei do zero. No primeiro dia de faculdade, quando houve a apresentação da Atlética me senti estimulado. Então, comecei a treinar no atletismo”, conta o estudante de 1,81m de altura que no 3º termo ganhou três medalhas de ouro: salto triplo, salto em altura e nos revezamentos 4x100 e 4x400, na Pré-Intermed em Itapeva (SP).

Quando estava no 2º termo, choveu muito em São Carlos (SP) e as provas de atletismo e natação não aconteceram. No 4º termo, competiu em Jales (SP), onde o atletismo foi campeão geral. Desta vez ganhou cinco medalhas: ouro no vôlei, salto em altura e revezamento 4x100; e prata no salto em distância e no salto triplo. No 5º termo foi a consagração. Ao ficar em 3º lugar em Lins (SP), a Famepp subiu para a Intermed. O atletismo foi vice-campeão e Otávio ficou com ouro no salto em altura, prata nos dois revezamentos e bronze no salto triplo. No 6º termo, na Intermed em Taquaritinga (SP), esteve mais ocupado na organização e competiu apenas no salto em altura, ficando em 6º entre 22 competidores.

No primeiro semestre deste ano, já no 7º termo e em nova Pré-Intermed, também realizada em Taquaritinga, foi ouro no salto em altura e bronze no 4x100. Vindo de lesão, retomou os treinos somente três semanas antes das competições. Como presidente da Atlética, restringiu sua participação nas provas. Longe da praça esportiva e fora da sala de aula, mantém a performance de um vencedor. Em 2012, esteve envolvido num trabalho científico mostrado em forma de pôster no Congresso Brasileiro e Sul-americano de Anatomia, em Salvador (BA), onde os quatro alunos autores foram representados pelo professor orientador Magno César Vieira.

No Enepe 2013 – Encontro de Ensino, Pesquisa e Extensão da Unoeste – apresentou relato de experiência feita em Estratégia de Saúde da Família (ESF), com orientação da professora Luciana Vasconcelos de Jesus Souza. Neste ano de 2014 foram enviados pôsteres para o Simpósio Internacional de Cuidados Intensivos, na Bélgica, onde esteve presente o orientador Carlos Eduardo da Costa Nunes Bosso.

Filho de Vitor Barbosa de Souza, comerciante e Anasira Aparecida Alves, que leciona geografia no ensino fundamental e médio, Otávio tem um irmão Illgner Alves de Souza, de 20 anos, que faz engenharia metalúrgica na Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop). No Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), Otávio fez 754,5 pontos e na escolha da Unoeste para fazer Medicina foi o primeiro das 23 vagas disponibilizadas ao Programa Universidade para Todos (Prouni). Para o intercâmbio conseguiu uma universidade de excelência. Durante o processo de seleção obteve o apoio do assessor de relações interinstitucionais da Unoeste, Dr. Antonio Fluminhan Júnior, as cartas de recomendação dos professores Emmanuel Bazan e Maria Inês Meira Dolfini.

Otávio agradece o apoio familiar e da sua namorada Pricieli Okata, que é de Regente Feijó (SP), dos professores e colegas em geral e dos companheiros da Atlética. Durante os 12 meses em Madson, a princípio deverá cursar cinco disciplinas: Medical Technology and the Body, Basic Sleep Mechanisms and Sleep Disorders,  Carcinogenesis and Tumor Cell Biology, Pathogenesis of Major Human Diseases e Principles of Population Health Sciences. Segue para os Estados Unidos com o pensamento do estadista norte-americano Theodore Roosevelt, muito usado por integrantes da atlética há mais de 10 anos: “É muito melhor arriscar coisas grandiosas, alcançar triunfos e glórias, mesmo expondo-se a derrota, do que formar fila com os pobres de espírito que nem gozam muito nem sofrem muito, porque vivem nessa penumbra cinzenta que não conhece vitória nem derrota”.

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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