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Perito é fundamental na solução e identificação de crimes

Químico é um dos profissionais competentes para atuar com ciência forense


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Foto: Gabriela Oliveira Perito é fundamental na solução e identificação de crimes
Dr. Rodrigo Grazinoli Garrido é diretor do Instituto de Pesquisa e Perícia em Genética Forense do RJ e palestrou na Unoeste
Foto: Gabriela Oliveira Perito é fundamental na solução e identificação de crimes
Perito criminal há 14 anos, profissional relatou um pouco da sua experiência aos alunos de Química da universidade
Foto: Gabriela Oliveira Perito é fundamental na solução e identificação de crimes
Professora doutora Fabíola de Sampaio Rodrigues Grazinoli Garrido da UFRRJ falou sobre a química na gestão ambiental


Atualmente, existe um grande número de seriados e filmes policiais que despertam o interesse das pessoas pela área da investigação criminal. Seja por uma questão cinematográfica ou pela busca da informação cada vez mais precisa, a sociedade dá muito mais valor à prova técnica.
 
O diretor do Instituto de Pesquisa e Perícia em Genética Forense do Rio de Janeiro (IPPGF-RJ), Dr. Rodrigo Grazinoli Garrido explica que a ciência forense possui uma série de tecnologias que a apoiam. “Especificamente na área de identificação humana, o trabalho com DNA não tem mais de 30 anos de uso e se desenvolveu muito por conta dessas ferramentas, permitindo, com facilidade, as práticas que viabilizam encontrar amostras biológicas deixadas nos locais de crime”.
 
Perito criminal há 14 anos, ele revela que hoje esse trabalho também tem um lado social, sendo possível o reconhecimento e vínculo de pessoas a seus familiares. “Outra vertente muito forte no Rio de Janeiro é a identificação de suspeitos em crimes sexuais, por meio da coleta de material nas vítimas. Isso é possível fazer com uma relativa facilidade”.
 
Dentre os profissionais competentes para trabalhar nesse segmento, Garrido revela que o químico é um deles. Durante palestra ministrada na Unoeste nesta quinta-feira (28) à noite, para os acadêmicos da licenciatura e bacharelado em Química da Faculdade de Artes, Ciências, Letras e Educação (Faclepp), ele comenta que a ciência forense é muito ampla.
 
“Existe uma abertura para esse profissional que conhece de biologia molecular. É sempre bom lembrar que a sua função não se restringe a isso, ele pode atuar em outras áreas como a criminalística, onde tem função na identificação de entorpecentes e papiloscopia, em que uma série de reagentes é utilizada para revelação de impressões digitais. Além disso, há um grande desenvolvimento de soluções que permitem identificar amostras mínimas em locais de crime, como por exemplo, o luminol. Nisso, o químico também pode agir com bastante habilidade”, completa o perito.
 
Evento – Garrido esteve na Unoeste para participar do Ciclo de Palestras do curso Química. “É a primeira vez que venho a Presidente Prudente. Estou satisfeito em expor um pouco da minha experiência, por meio do convite que foi feito pela coordenação da graduação. Acredito que essa postura é o que diferencia a universidade de outras instituições de ensino, pois além de ensinar, ela abre espaço para reflexões, troca de experiências e produção de conhecimento”.
 
Na quarta-feira (27), a professora doutora Fabíola de Sampaio Rodrigues Grazinoli Garrido, da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), apresentou o tema “Química na Gestão Ambiental”. Ela salienta que o seu objetivo foi explicar como a química contribui na criação de elementos para a tomada de decisões e formulação de relatórios. “Mostrei alguns pontos onde essa profissão está inserida, como a questão do lixo, água e ocupação urbana”.
 
A coordenadora de Química da Unoeste, Dra. Patrícia Alexandra Antunes conta que o Ciclo de Palestras encerra-se nesta sexta-feira (29), com a presença do promotor de Justiça de Presidente Prudente, André Luis Felício, que abordará a responsabilidade social. “Realizamos esse evento com a proposta de apresentar campos distintos de atuação do profissional de química. A cada edição há um aumento no número de participantes, demonstrando que os assuntos propostos são pertinentes”, conclui.

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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