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Simulação de catástrofe envolve 400 pessoas para treinamento

Atividade, de iniciativa da Liga do Trauma do curso de Medicina, ocorreu pelo segundo ano consecutivo


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Foto: Mariana Tavares Simulação de catástrofe envolve 400 pessoas para treinamento
Queda de arquibancada no Recinto de Exposições fez 100 vítimas, inclusive fatais
Foto: Mariana Tavares Simulação de catástrofe envolve 400 pessoas para treinamento
Equipes de atendimento utilizaram o método internacional “Start”
Foto: Mariana Tavares Simulação de catástrofe envolve 400 pessoas para treinamento
Simulação possibilitou treinamento de entidades relacionadas ao atendimento em urgência e emergência


A queda de uma arquibancada no Recinto de Exposições Jacob Tosello, deixando 100 vítimas, inclusive algumas fatais, mobilizou mais de 300 profissionais em Presidente Prudente. Pessoas presas em ferragens, crianças gravemente feridas, e vítimas desesperadas fizeram parte da simulação de catástrofe realizada no domingo (17). O cenário, muito próximo do real, possibilitou o treinamento de entidades relacionadas ao atendimento em urgência e emergência, que atuariam numa situação semelhante.

Com iniciativa da Liga do Trauma da Faculdade de Medicina da Unoeste, este foi o segundo ano consecutivo que ocorreu a simulação de catástrofe no município. “Situação que não estamos imunes, ainda mais pela localização e desenvolvimento de nossa cidade”, afirmou o médico Fernando Leal, coordenador da liga e docente da universidade. No ano passado, estiveram envolvidas 250 pessoas e neste ano foram mais de 400.
Preparados para a catástrofe, as vítimas foram encenadas por alunos dos últimos termos da Medicina, sendo que cada um teve uma função específica. Tiveram até os que treinaram para atrapalhar o atendimento dos socorristas, demonstrando total desespero com o acidente, precisando de intervenção da Polícia Militar. Os estudantes dos primeiros termos desta mesma graduação atuaram como figurantes.

Após o acidente fictício, testemunhas começaram a ligar para os órgãos competentes pedindo ajuda. Em poucos minutos as equipes de urgência e emergência chegaram ao local. “A importância é justamente trazer, para a realidade da nossa região, uma situação de crise, envolvendo múltiplas vítimas. A partir do momento que se tem um número de vítimas maior do que o número de condições de atendimento, todo um quadro se muda”, relata o subtenente da Polícia Militar do Corpo de Bombeiros, Marcos Bratifisch. Segundo ele, assim como em grandes catástrofes, na ocasião também foi utilizado o método de classificação “Start”, que é uma avaliação rápida da situação das vítimas, onde são atendidos primeiramente os casos mais graves.

Além da Liga do Trauma e do Corpo de Bombeiros, também estiveram envolvidos as polícias Militar e Rodoviária, Prefeitura Municipal, por meio das secretarias de Assuntos Viários (Semav), Cultura e Desenvolvimento Econômico, Defesa Civil, Concessionária Auto Raposo Tavares (Cart), Serviço de Atendimento Móvel e Emergência (Same), Tiro de Guerra, Home Care e Brigada de Incêndio do Aeroporto de Prudente e serviços 192 de Regente Feijó e Pirapozinho. As vítimas foram encaminhadas aos hospitais da cidade: Regional (HR), Santa Casa de Misericórdia, Iamada, Morumbi e Nossa Senhora das Graças.

O subtenente Robson José Rodrigues Santana, chefe de instrução do Tiro de Guerra (TG), esteve com 15 atiradores. “Somos uma escola de civismo e cidadania, cujo objetivo é sempre ajudar ao próximo. Então, essa simulação também faz parte da instrução do TG, pois estamos fazendo atividade de defesa civil”. Ele relatou ainda, que os atiradores estão em constante treinamento, mas que a simulação de catástrofe é algo diferente, por ser muito próximo da realidade. “Com isso, se houver uma situação parecida, com certeza saberemos atuar da melhor forma”.

Coordenador da Defesa Civil e funcionário da Semav, Renato Gouvea de Jesus explica que a Defesa Civil é composta por funcionários públicos municipais de diversas secretarias. “Nessas situações, apoiamos desde o socorro das vítimas até o auxílio na via pública, com orientação no trânsito, inclusive na frente dos hospitais para auxiliar na entrada e saída de ambulâncias”.

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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