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Áreas verdes do Oeste Paulista são as mais degradadas de SP

Região do interior do Estado possui somente 2% de cobertura vegetal


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Foto: Matheus Teixeira Áreas verdes do Oeste Paulista são as mais degradadas de SP
Campus II da Unoeste concentra uma grande área verde


O país gigante pela própria natureza e com lindos campos que têm mais flores deixa a desejar quando se trata de preservar tanto verde. Conforme dados dos ministérios do Meio Ambiente e de Ciência, Tecnologia e Inovação, 3,39 milhões de km² foram desmatados no Brasil ao longo dos anos, área equivalente aos Estados do Amazonas, Minas Gerais, Pará e as cidades de Curitiba (PR), Goiânia (GO) e São Luís (MA). Uma das responsáveis pela reversão desta “cultura destruidora” é a universidade, com papel de promoção da educação ecológica e desenvolvimento de atividades amigas dos biomas.
 
Na constatação do professor da Unoeste e doutor em Geociências e Meio Ambiente, Marcos Norberto Boin, o oeste paulista segue a tendência nacional de nem sempre atentar-se à conservação. Diz que pela falta de atendimento às leis, cidadãos “irresponsáveis” e poder público “negligente”, a região tem somente 2% de cobertura vegetal e é a mais degradada do Estado de São Paulo. “A vegetação é importantíssima para a manutenção das atividades humanas, dá conforto térmico, produz diversidade de espécies, ajuda na conservação da cidade e proporciona até aspectos psicológicos”.
 
Ainda de acordo com o docente das graduações em Geografia, Engenharia Ambiental e do mestrado em Meio Ambiente da universidade, com fauna e flora em harmonia existe o controle de pragas, condições favoráveis para produção de alimentos, manutenção de clima mais ameno, entre outros benefícios; já se não houver biodiversidade, o desequilíbrio ambiental se instala. “Em Presidente Prudente (SP), temos o Parque Ecológico Hugo Luciano Wascheck (Calabreta) e a Mata do Furquim totalmente abandonados”, relata Boin, que explica que nas áreas urbanas a vegetação existente está em praças, passeio público, sistemas de lazer, locais de convivência e áreas de preservação permanente.
 
Em contrapartida ao contexto geral, a boa notícia é que na região de Prudente há biodiversidade preservada. Boin cita exemplos encontrados no espaço rural: reserva legal, como a Mata do Maturi, a maior parte localizada em Caiuá (SP), e unidades de conservação – Parque Estadual do Morro do Diabo, em Teodoro Sampaio (SP), que preserva uma das últimas áreas de floresta de planalto do país; Estação Ecológica Mico-Leão-Preto, em quatro cidades; Parque Estadual do Rio do Peixe, também em quatro; e o Parque Estadual do Aguapeí, em seis municípios.
 
Verde Unoeste – Dentre as diversas ações ambientais feitas pela Unoeste para a sociedade há o Integrar – Programa de Desenvolvimento Sustentável. De acordo com a professora Angela Madalena Marchizelli Godinho, da Faculdade de Ciências Agrárias da Unoeste, são feitos reflorestamento, recuperação dos recursos naturais, doação de mudas e revitalização da paisagem urbana. Para Boin, essa educação ambiental une ações de ensino, pesquisa e extensão. “O papel da universidade é construir uma consciência ambiental, só dessa forma conseguimos mudar. A preservação é uma responsabilidade de todo cidadão!”, declara o doutor.

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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