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Atividades lembram Dia da Epilepsia

Estudantes e docentes de Medicina realizaram atividades no Hospital Regional (HR)


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Foto: Mariana Tavares Atividades lembram Dia da Epilepsia
Alunos orientaram a população sobre a epilepsia e aplicaram questionário
Foto: Iury Greghi Atividades lembram Dia da Epilepsia
Dra. Maria Teresa durante palestra, no sábado (6)


Você sabe o que é epilepsia e como pode ajudar alguém em crise? O epilético pode levar uma vida normal? Essas foram algumas das perguntas realizadas às pessoas que passaram pelo Hospital Regional (HR) de Presidente Prudente, na sexta-feira (5) e no sábado (6), durante a ação em alusão ao Dia Latino-Americano de Epilepsia, lembrado em 9 de setembro. Alunos do curso de Medicina da Unoeste, entre eles integrantes das ligas de Neurociências e Neurocirurgia, supervisionados pelos docentes e neurologistas doutores Antonio Ferrari e Maria Teresa Fernandes Castilho Garcia, fizeram panfletagem e orientaram a população em frente ao ambulatório do hospital. No sábado (6) também foi realizada uma aula gratuita para a comunidade.

Durante a atividade na sexta, que teve apoio da Pró-reitoria de Extensão e Ação Comunitária (Proext), os estudantes explicaram aos interessados o que é epilepsia, falaram sobre mitos e verdades desse distúrbio e também aplicaram um questionário para quem conhece ou não um epilético. “A ideia é levantar dados para sabermos o que as pessoas julgam sobre essa condição e o que elas pensam de quem tem”, relata a aluna do 3º termo, Elouise Garcia.

A estudante Ana Paula Martins, do 6º termo, conta que muitas pessoas desconhecem esse distúrbio. “Alguns falaram que é coisa do demônio, macumba, ataque psicótico, entre outras assimilações”. Os acadêmicos também ensinaram como ajudar alguém em crise. “Existem muitas orientações que não devem ser seguidas, como segurar a língua da pessoa, colocar uma colher na boca, dar álcool para cheirar, enfim”, comenta Aryssa Sakai, do 5º termo.

Dra. Maria Teresa, que ministrou palestra no sábado para alunos e comunidade, explica que epilepsia é um distúrbio da atividade elétrica cerebral em que há uma predisposição a gerar crises epilépticas recorrentes. “A importância em desmistificar a epilepsia é torná-la uma condição mais natural. É essencial que o preconceito seja minimizado, para que pacientes com este distúrbio sejam identificados e, principalmente, possam ser tratados, inseridos na sociedade e no mercado de trabalho”. Segundo ela, muitos pacientes têm seus casos controlados com medicação e levam uma vida normal.

Sintomas – A convulsão é o tipo de crise que as pessoas mais conhecem, porém, existem vários outros, “como as ausências, mioclonias e as chamadas crises parciais, em que o paciente não perde a consciência completamente durante a crise”, revela a doutora. Para os familiares e amigos que convivem com essas pessoas é essencial que saibam reconhecer uma crise epilética para procurar tratamento especializado. A médica ressalta que a maior parte das epilepsias é controlada com tratamento medicamentoso. Contudo, cerca de um terço das epilepsias são refratárias, ou seja, não controlam mesmo com o uso de pelo menos duas drogas antiepilépticas. “Para esses pacientes uma das possibilidades é o tratamento cirúrgico, que é realizado nos centros de referência e que varia de caso a caso. Existem também outros tratamentos, como a dieta cetogênica e o implante de dispositivos como o Estimulador do Nervo Vago (VNS) e Estimulação Cerebral Profunda (DBS)”.

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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