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Jovens universitários impulsionam a pesquisa

Criativos e com sede de aprender, para alguns estudantes do ensino superior o estudo científico é mais do que interessante


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Foto: Gabriela Oliveira Jovens universitários impulsionam a pesquisa
Felipe Fachiolli: verifica que os sons da cidade conectam-se à vida
Foto: Gabriela Oliveira Jovens universitários impulsionam a pesquisa
Daniele Bettio: estudo mostra que o manejo sustentável é a solução


Jovens mais conscientes e em busca de melhorias para a sociedade... Esse é o novo perfil dos acadêmicos, que no decorrer dos cursos de graduação se interessam por estudos científicos. Pesquisas com publicações em eventos e periódicos, bem como parcerias entre diferentes instituições que visam o bem comum são algumas das contribuições que os ambientes universitários proporcionam às comunidades.

Na Universidade do Oeste Paulista (Unoeste), em Presidente Prudente (SP), o avanço nas pesquisas é visível, fato comprovado no Encontro de Ensino, Pesquisa e Extensão (Enepe). Em 2008, foram 396 pesquisas inscritas, sendo que em 2013 foram 749, algo que “reflete a participação das comunidades interna e externa, pois também recebemos pessoas de outras instituições, inclusive de diferentes Estados”, relata o membro do núcleo administrativo do evento e docente da Unoeste, Dr. Jair Rodrigues Garcia Júnior. O Enepe, em 2014, será realizado de 20 a 23 de outubro, com o tema “Sociedade, equidade e sustentabilidade”.

Ele pontua que muitos fatores contribuem para o aumento de alunos pesquisadores, dentre eles o surgimento de mestrados e doutorados, nos quais os docentes também inserem graduandos em iniciações científicas.  “Há quatro anos temos financiamento de bolsas do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico [CNPq], uma forma de incentivar alunos e docentes”.

Sociedade, equidade e sustentabilidade – “A voz que ecoa, no mundo, é a da equidade. Há um anseio em busca de políticas públicas e ações da sociedade que promovam os que ‘precisam mais’ para que haja uma sociedade equilibrada nos principais setores de desenvolvimento”, comenta a professora doutora da Unoeste, Édima de Souza Mattos. Ela ressalta que os indicadores sociais refletem a desigualdade que impera no Brasil, por isso afirma ser “primordial aliar equidade à sustentabilidade voltada para o eixo social”.

Da mesma forma, o coordenador do mestrado em Meio Ambiente e Desenvolvimento Regional (MMadre) da Unoeste, Dr. Gustavo Maia, salienta que a sustentabilidade está relacionada à promoção do desenvolvimento socioeconômico com o equilíbrio ambiental. Ele salienta que no MMadre são desenvolvidos diferentes projetos, inclusive junto a órgãos públicos, sobre resíduos sólidos, reciclagem, melhoria dos aterros sanitários, além de estudos ligados à agricultura sustentável. Na proposta de criar um grande grupo, formou-se o Núcleo de Estudos Ambientais e Geoprocessamento (Neageo), aberto à comunidade e que estende o debate para toda a instituição. “São ações que pretendem contribuir na formação, com uma consciência ambiental”.
Titulada como empresa socialmente responsável, a Unoeste abrange, no Projeto de Desenvolvimento Institucional (PDI), ações e propostas que visam aprimorar as atividades da instituição e, consequentemente, conscientizar os estudantes a partir de uma formação humanística.

Pesquisas que transformam – Uma aluna que sabe exercer seu papel de cidadã é Daniele Perreti Bettio, 21, do 8º termo de Agronomia da Unoeste e presidente do Grupo de Extensão e Pesquisa em Irrigação. “Promovemos palestras gratuitas em colégios agrícolas, assentamentos e na universidade, levando o real valor da irrigação”. O grupo avalia sistemas com foco em economizar água, promover manejo sustentável e aumentar a produtividade. Ainda estuda culturas como feijão, alface e milho.

Num primeiro momento nem dá pra imaginar… Mas, Felipe Fachiolli, 22, é pesquisador! Estudante do 4º termo de Música na Unoeste, participa do Grupo de Pesquisa em Paisagem Sonora, Percepção e Cognição, no qual inicia mapeamento e classificação da paisagem sonora de Prudente, para entender a relação das pessoas com sons característicos de áreas rurais e urbanas. “O som é muito importante na vida! As paisagens sonoras servem para criação artística e causam muita reflexão”. O projeto foi submetido à Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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