CAMPUS:
0800 771 5533
Área do Egresso Aprender Unoeste
Você está em: Notícias

Palestras com temas atuais marcam congresso de Odontologia

Em quatro dias de evento, foram nove palestras com profissionais renomados da área


email facebook twitter whatsapp Linkedin

Foto: Mariana Tavares Palestras com temas atuais marcam congresso de Odontologia
Egressa da Unoeste, Dra. Larissa Cavalcanti falou sobre restaurações estéticas
Foto: Mariana Tavares Palestras com temas atuais marcam congresso de Odontologia
Dr. Paulo Sérgio da Silva Santos destacou área ainda pouco conhecida: odontologia hospitalar
Foto: Mariana Tavares Palestras com temas atuais marcam congresso de Odontologia
Dr. Jaime Cury, pesquisador reconhecido internacionalmente, abordou a importância do fluoreto no controle de cáries

 
Após quatro dias de atividades, termina nesta sexta-feira (19) o 16º Congresso Regional de Odontologia da Unoeste. Para encerrar, hoje à noite, alunos, egressos, professores e demais funcionários comemoram os 40 anos da Faculdade de Odontologia (Fopp) da Unoeste com um jantar especial no Espaço Solarium, no campus II da universidade.  Ao todo, foram nove palestras com profissionais renomados da área, que abordaram temas importantes e atuais da profissão.

Formada em 2000 pela Fopp, a Dra. Larissa Cavalcanti, docente nas universidades Federal Fluminense e Salgado de Oliveira, no Rio de Janeiro, ministrou a palestra “Restaurações estéticas: procedimentos clínicos diretos e indiretos”. Na ocasião, falou sobre tipos, tamanhos, formatos e cores de dentes, além das técnicas restauradoras, destacando os diversos tipos de materiais, desde os com resina até as cerâmicas. “A cor dos dentes é individual, pois não adianta ter dentes muito brancos se não existe harmonia com o sorriso da pessoa. O ideal é que cada um, junto com o dentista, consiga chegar a uma tonalidade adequada. O ‘branco parede’ não é indicado para todos”, relata.

O professor da Universidade de São Paulo (USP) de Bauru, Dr. Paulo Sérgio da Silva Santos, falou sobre “Odontologia Hospitalar e em Unidade de Terapia Intensiva (UTI)”. Segundo ele, trata-se de uma área que tem crescido no Brasil, mas ainda é pouco conhecida pelos profissionais, já que a abordagem do paciente dentro do ambiente hospitalar tem características muito distintas. “Nesses setores o paciente já está internado e tem um problema bucal. Para fazer o procedimento, o profissional precisa conhecer qual é a condição geral do paciente”. Pontua que o dentista precisa entender a doença do indivíduo, as medicações que usa para inserir técnicas odontológicas, escolher o momento, a extensão, e os cuidados diante de um risco do paciente crítico de UTI.

Fluoreto no controle de cárie – Elemento importante na prevenção de cáries, muitas pessoas ainda desconhecem a importância do flúor. Para falar sobre o tema, o professor doutor da Unicamp de Piracicaba (SP), Jaime Cury, falou, na manhã desta sexta (19), sobre “Recomendação do uso de fluoretos coletivo, individual, profissional e suas combinações no controle de cárie”. Renomado pesquisador do tema, reconhecido internacionalmente, Cury mostrou evidências, apresentadas em estudos clínicos, que esse elemento, usado por diversos meios, é extremamente importante nesse controle.

Dentre outros assuntos relacionados ao flúor, falou sobre a água fluoretada, creme dental, concentração indicada, meios de utilizá-lo e possíveis efeitos colaterais quando ingerido. “Não há preocupação do risco em termos de saúde em geral, pois a quantidade ingerida é de grau leve e não interfere na qualidade de vida das pessoas”. Ele explica que no passado existia um conceito errado de que o fluoreto era sistêmico e, por isso, precisava comê-lo para ter efeito. Na gravidez, por exemplo, era indicado porque dizia-se que o elemento passava para o feto e incorporava nos dentes da criança.“

O efeito do fluoreto na água não é devido ao efeito sistêmico, mas é a finalidade de aquele flúor ficar na boca e interferir na cárie. Não existe nem evidência e nem fundamentação teórica de que flúor é importante na gravidez, mas ele está no mercado, isso porque não conseguiram mudar todos os conceitos”, relata. De acordo com Cury, com a ideia de que o flúor era importante sistemicamente, passou a ser considerado como micronutriente, assim como cálcio, ferro, entre outros, o que, segundo ele, não há evidência dessa finalidade e “dá margem para o mal uso”. Sobre a idade para iniciar a utilização do fluoreto, o docente orienta que seja desde o aparecimento do primeiro dente na boca e desde que a criança já esteja ingerindo alimentos com açúcar. “A cárie é provocada pelo acúmulo de bactérias no dente e o consumo de açúcar. Somente a bactéria no dente não provoca cárie”.

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

Alguma mensagem